Embora pareça tema recorrente, repetitivo, a reflexão de agora busca compreender para raciocínio comum de muitos o enorme prejuízo que a crise político partidária gerada pelo processo de cassação do governador Cássio Cunha Lima pelo TRE e TSE tem produzido à nossa fase contemporânea, tanto do ponto-de-vista econômico como estrutural com sua imediata consequência social.
Desde 2006, quando da posse do governador Cássio convivendo com a cassação em nível estadual, que a agonia se estabeleceu truncando fortes perspectivas esperadas através de grandes projetos e ações porque muitos investidores se retrairam inserindo assim a Paraíba sem o grau de competitividade com os demais estados do Nordeste do País, caso inexistissem os problemas agora elencados.
De lá para cá a batida do bumbo é uma só: de um lado o Governo agindo de todas as formas para superação e do outro a Oposiçao buscando o engessamento do Governo para com a fragilidade jurídica vivenciada tentar inviabilizar a gestão e sufocar as iniciativas de atração de novos e grandes investimentos.
Por isso que me impressiona deparar com os índices da maquina administrativa conquistas pela atual equipe econômico financeira do Estado, adicionada ao componente capaz da gestão fiscal, produzindo efeitos expressivos em indicadores sociais do Estado (IDH, PIB, educação, etc), somente possível em condições de harmonia e capacidade de conduta dos instrumentos de Poder.
Trocando em miúdos, salta aos olhos como pode até agora o governo Cássio chegar a esses patamares relevantes de equilíbrios fiscal, mesmo diante da mais forte crise institucional dos últimos tempos no Estado gerada, repito, pelo processo do TSE, entretanto, nada disso tem impedido do Governo paraibano de reagir com novos números a merecer reflexão.
Para se ter uma idéia: pela primeira vez o Governo entrega ao Tribunal de Contas no final do mês de janeiro e não mais em abril, como era comum anteriormente, o balancete de toda a estrutura de Poder público no Estado, algo que denota equilíbrio financeiro e fiscal exemplar, mesmo diante de uma administração atrapalhada pela crise nos Tribunais.
Em síntese, apesar da fragilidade jurídica Cássio se consolidou com os números da Receita estadual projetando o como gestor de resultados e ressonância impactante no futuro próximo porque, mesmo diante do discurso negativista da Oposição, apresenta Superávit em nível nunca alcançado pela máquina estatal.
E isso, de fato, faz diferença.
