Cheque de CG: fato e versão

Não há em Campina Grande assunto a ocupar a atenção das pessoas mais do que os temas ligados ao segundo turno das eleições. De ontem para cá as conversas predominantes versam ainda sobre o famoso Caso do Cheque – assunto que deverá tomar conta dos debates e, mais do que isso, podendo ter desdobramentos quando a eleição passar.

Chamou a atenção, quando dos depoimentos em Juizo, ontem, a confirmação pelos funcionários do Banco do Brasil, Waldir Cangassu e Josildo Fernandes, de que houve concretamente a operação triangular originado por cheque no valor de R$ 50.119,20 emitido pela Prefeitura para a construtora Maranata, depois utilizado pelo proprietário da empresa em distribuição ‘ato continuo’ para pessoas ligadas ao prefeito e, na seqüência, depositados na conta de campanha do candidato à reeleição.

A conclusão acima reflete única e exclusivamente o depoimento do funcionário Josildo Fernandes de Medeiros – arrolado num grave problema sem ter nada a ver com ele. Em síntese, comprova a operação.

Mas, como sempre tem acontecido, o portal WSCOM Online tem trazido para conhecimento geral do público internauta a versão jurídica do prefeito dando conta que “os depoimentos confirmaram que os depósitos de doadores da campanha de Veneziano foram feitos, todos, por pessoas físicas, com capacidades financeira e tributária para prover as doações”.

E atestam mais na seqüência: “Foram doações, portanto, feitas por pessoas que têm condições para tal e que não têm qualquer ligação, mesmo que distante, com a operação do cheque da empresa Maranata”, afirmou o advogado Vital do Rego.

Esta também é a essência da defesa posta pelo advogado Carlos Fábio.

O fato é que o desenrolar do processo, em todas as instâncias até agora provocadas em termos técnicos – da operação contábil e financeira do Banco do Brasil – todos os depoimentos confirmam a existência do processo originado no cheque da prefeitura desembocando no final na conta do candidato do PMDB, através de doadores/assessores do prefeito.

Em sendo assim, perdura cada vez mais a dificuldade do prefeito de se explicar com argumentos convincentes e contrários ao que dizem tecnicamente – longe da disputa política – os funcionários do Banco do Brasil.

Esta é a síntese de tudo – cujo desfecho agora dependerá da Justiça Eleitoral, digna e honrada, diante de documentos, provas e uma Ação interposta pelo Ministério Público.

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