CG: o ato falho vs segundo turno

Os advogados exercem diante de qualquer eleição um papel de enfrentamento moderado de forma espetacular. Atuam contra ou a favor, isto é, agem a favor de seus candidatos em detrimento dos outros, mas costumam comungar do mesmo espaço da Justiça comentando entre eles os bastidores da política de forma respeitosa e natural.

Fiz um preâmbulo especial para, na seqüência, registrar um dialogo travado nesta terça-feira no Cartório Eleitoral de Campina Grande entre um advogado de Rômulo Gouveia e outro de Veneziano Vital cuidando dos últimos pedidos de resposta, mesmo faltando apenas um programa.

Por consenso, entenderam que de nada adiantaria a briga intensa nesse sentido porque só restavam poucas horas e um só programa, repetiram, daí o encaminhamento para um entendimento de postura e tolerância.

Mas, sem que se apercebesse, o advogado de Veneziano deixou escapar a seguinte conceituação. “É, também vamos deixar isso tudo para o segundo turno”.

Era o que a turma de Rômulo queria ouvir, mesmo depois com a desculpa do advogado do PMDB. Na prática, o “ato falho” não é novidade em rodas miúdas das duas candidaturas, que já vêem essa possibilidade como admissível plenamente.

É claro que poucos nesta fase arriscam dizer muita coisa sobre o que as urnas vão apontar a partir de domingo, entretanto, os mais bem informados dos dois lados trabalham com dados (track) “pau a pau”, como se diz na Torrelândia, por isso é pertinente levar em contar a possibilidade de segundo turno, como admitiu o advogado de Veneziano.

Agora, se isso acontece, podem se preparar: vai vir novidades em curso – segundo apurou uma alta fonte política.

Bom, enquanto nada acontece, vamos acompanhar atentamente cada movimento dos dois candidatos.

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