BRASILIA – Está provado com o tom empregado pelas Oposições na disputa eleitoral de João Pessoa que passa longe a idéia dos candidatos oposicionistas admitirem derrota prévia às vésperas da disputa, por isso o recurso intensificado de gerar denúncias contra a campanha e o candidato favorito, Ricardo Coutinho.
A última das acusações tem registro no final da noite de ontem inicio da madrugada de hoje com o advogado do candidato João Gonçalves, José Ronald, ocupando espaços para acusar o esquema político de RC de ter deflagrado um processo de entrega de sacos de feijão em áreas mais populares da cidade.
Na prática, João Gonçalves através de seu advogado quer levar à Justiça Eleitoral pedidos que signifiquem a tipificação de crime eleitoral.
José Ronald até atenua quando diz que a ação de militantes de seu esquema abortou a distribuição dos sacos de feijão, mesmo assim tem distribuído com a Imprensa fotos do produto levado por veiculo de uma construtora para aterro de lixo.
O fato demonstra que a Oposição está longe de entregar os pontos, ao contrário até reverbera com freqüência o argumento de que João tem patamares maiores do que as ultimas pesquisas, na proporção exata em que o Jurídico age para criar dificuldade para RC.
Apesar da tentativa de aproveitamento político por parte do vereador Severino Paiva, o caso vai mesmo ter que ser decidido na Justiça com obtenção de depoimentos das partes para juízo final das autoridades competentes.
A Oposição assegura que tem muitas denúncias sendo oferecidas à Justiça, até reclama de não ter tido abrigo nessa esfera jurídica, pois até argumenta que temos provas iguais às de Recife que geraram a cassação de João da Costa, mas, com base no caso do feijão, o flagrante da ação aparenta falta de provas de alguém entregando ou recebendo o produto para a tipificação do crime, mesmo com os sacos soltos no terreno baldio como a induzir ao fato de que alguém estaria propenso a usá-los. Só que alguém não existe como prova.
De sorte que compete à Justiça dirimir as dúvidas e aplicar a Lei, simplesmente.