Nem o fuso horário se fez fator inibidor para o acompanhamento no ocidente do grande espetáculo que a China ofereceu ao mundo nestes 16 dias de muitas competições com soberania chinesa, mesmo com o desconforto dos americanos ficarem em segundo. Passadas as Olimpíadas, agora a campanha municipal sai do casulo e passa gerar novos fatos reais.
Antes de chegar à política municipal, ainda rememoremos o significado da China como potência olímpica e predomínio da força econômica estabelecendo controle absoluto na cena interna sem deixar de dar demonstrações ao mundo de que sabe competir nos níveis mais profundos do espetáculo, desde a Grécia até os tempos de hoje com Brodway, Hollywood, etc.
A China transbordou tanto em eficiência que até sofisticados modos de correção de cenas, questionados no Ocidente, foram acionados para superar as deficiências mínimas diante do vulto espetacular dos Jogos. Por estas e outras encantou o mundo ampliando a impressão de Grande Potência.
Do todo, o sufocamento político sobre muitas das etnias se impôs no silêncio como a nota destoante da cena não vista por trás dos Jogos. É o preço da mais forte opção ideológica traduzida como contra-ponto ao modelo americano sempre em ascensão.
Mas nada, absolutamente nada, tira da China a predominância no vigor Olímpico com a maior quantidade de medalhas de Ouro superando em muito adversários como os Estados Unidos e Grã-Bretanha.
Pois bem, depois de cessada a chama olímpica, agora chega o momento da chama política nacional e, em particular, nas aldeias chamadas por aqui de municípios.
Como se diz tanto no bairro da Torre, o canção agora pia.