O batente daqui e de lá

São Paulo – De volta ao Brasil, pátria inigualável, cá estamos retomando o mesmo olhar atento buscando decifrar os fatos e enigmas sobre o cotidiano das várias áreas econômica, política e sócio-cultural de nosso universo.

Impressiona-me atestar o alto grau de maturidade da sociedade americana acompanhando com uma serenidade sem igual o desfecho da disputa entre os democratas, de ontem para cá, favorecendo abertamente o andidato/senador Barac Osama sobre a também senadora Hillary Clinton, que resolveu abrir os cofres mas, me parece, tarde demais.

Nos Estados Unidos, não fosse a exposição dos veículos de comunicação sobre a disputa, a impressão seria a de que a nação mais poderosa do mundo trata das prévias presidenciais com desdém ou desprezo dado o pouco envolvimento social na fase atual em que os democratas escolhem seu candidato.

Nas ruas e nos outros ambientes públicos, não há a carnavalização comum entre nós, brasileiros e paraibanos – dependendo da disputa.

É como se ( e o é) a disputa política fosse um detalhe importante, mas não a principal função da sociedade americana, ou seja, o processo é uma conseqüência e não causa da prioridade do interesse americano.

Permitam-me trazer à baila um antigo tabu da imprensa brasileira em querer se espalhar na posição de veículos de comunicação americanos – a partir do New York Times e The Washington Post -, que assume candidatura publicamente como modelo mundial.

Lá, como é fácil de atestar, os veículos em quaisquer circunstancias praticam sem problemas o contraditório como regra, ou seja, os candidatos e partidos têm espaços iguais, portanto, tratamento justo.

Bom, de retorno à aldeia, nada que não esteja como Dantes no quartel de Abrantes tendo como pano-de-fundo a disputa sem fim pelo poder prejudicando o desempenho normal das atividades em favor do Estado porque um não deixa o outro fazer o que pode.

Resta-nos acompanhar e buscar a forma de entendimento permitindo o juízo de valor critico, de aprovação e/ou reprovação, dependendo do que se processe no nosso cotidiano.

Coisas do oficio.

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