10 anos sem Humberto

SÃO PAULO – ‘Rei morto, rei posto’- diz o famoso adágio popular muito ouvido na Torrelândia, que bem se encaixa como uma luva quando se pensa em Antonio Mariz, homem moral, da mesma forma que no paraibano Humberto Lucena, ex-presidente do Senado Federal e um dos mais influentes homens da República quando vivo.

A terça-feira chegou como momento de se reverenciar a figura singular de quem foi tudo e hoje é pouco lembrado mesmo com sua importância para o Estado e o País.

Pois bem, Humberto enquanto história é o retrato exato da injustiça cometida contra um homem público perseguido ferozmente pela Grande Imprensa nacional por não ter se rendido aos caprichos e imposições de grandes veículos, à época o Jornal do Brasil.

É que o JB precisava de um empréstimo volumoso para tirá-lo do mergulho em dívidas, condição essa que só se efetivaria se Humberto, presidente do Senado, assumisse o conchavo.

Por zelar pelos recursos públicos, isto é, ter negado a liberação do volumoso empréstimo – resultado, caiu na desgraça da grande Imprensa até o ultimo momento de sua vida.

Falavam em empreguismo e benesses, através do Poder, mas no instante seguinte à morte do digno senador, veio o inventário apontando que, na verdade, Humberto tinha como patrimônio apenas um apartamento em João Pessoa, outro em Brasília e uns títulos de Sócio Proprietário de clubes sociais na capital federal – cujos valores hoje não dão para comprar um Dim-dim para Rafael, meu neto, futuro da comunicação.

Dez anos depois de sua morte, só a lembrança dos familiares e amigos de verdade reverenciam a importância da história de um Homem de Bem, posto que, fora da cena, nem mesmo quem tanto o bajulava se viu na sessão da Assembléia Legislativa.

Em tempo

Tem mais novidades desta terça-feira, mas só vamos publicá-las mais tarde.

Aguardem.

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