BRASILIA – O senador Carlos Dunga tomou posse na tarde desta quarta-feira com o perfil de quem, além de consagrado em carreira particular, já disse a que veio ao elencar as reivindicações postas em favor dos paraibanos, especialmente dos que vivem no semi-árido.
Sertanejo assumido, Dunga repetiu o que já se sabia: ascendeu degrau por degrau até chegar ao topo da carreira política na figura do Senado, de cor azul, bem parecido com o céu. De ex-caminhoneiro experimentou a condição de vereador, prefeito, deputados estadual federal, ex-governador e agora senador.
Não é fácil chegar a esse estágio sem ser afortunado ou representantes dos  tubarões financeiros.
No discurso aparteado pelos senadores Artur Virgilio, Fernando Collor, Romeu Tuma etc, o senador deixou claro ainda que, como membro da base aliada do presidente Lula, buscará se somar ao PTB na cobrança de recursos e investimentos em favor da Paraíba, como o fez de uma só lapada na tribuna do Senado.
Aliás, essa condição de aliado de Lula é o condimento mais especial que ele incorporará daqui em diante na construção de um dialogo mais efetivo entre o presidente Lula e o governador Cássio, não do ponto-de-vista formal, mas de defensores de uma mesma bandeira.
Sem que tenha gerado nenhum dissabor do governador com o PSDB, mesmo com queixas localizadas dos paulistanos, a ascensão de Dunga significa a sacramentação de um convívio político-partidário capaz de permitir novos recursos e projetos em favor da Paraíba.
Dunga, em síntese, já disse a que veio: vai defender duro os produtores rurais, a expansão das universidades no interior, mais recursos e liberação do PAC e a Transposição do São Francisco.
 
			        
