A fala de Cássio, a mídia e a ação do TRE

Desde ontem que acompanho atentamente a zoada produzida pela Mídia paraibana em torno da repercussão da fala do governador Cássio Cunha Lima sobre o resultado do pedido de cassação pelo Tribunal Regional Eleitoral por considerar ter havido abuso de poder através do Jornal A União em período eleitoral.

Somente agora revelo meu entendimento porque esperei os jornais desta sexta-feira, ainda levando em conta a entrevista coletiva de ontem, no Palácio da Redenção, além dos muitos comentários expostos em jornais, portais de noticia e programas de rádio.

Quem não conhece a Paraíba e chegou hoje de manha, por acaso, pode estar diante de um cenário absolutamente contraditório e irreal.

De um lado, o governador sendo endeusado de forma especial, da mesma forma que, noutro lado, tratado pelo foco da Oposição como se fora um diabo em vida.

Nenhuma uma coisa, nem outra procede. O governador, no meu modesto entendimento, é agente público comum e que enfrenta um debate na mídia de forma parcial, mesmo tendo o direito de expor sua postura – no caso de revolta – pelo resultado da cassação.

A mídia na Paraíba reproduz o que, em nível nacional, grandes estruturas fazem em relação ao Governo Lula. Em nível estadual, acontece exatamente a mesma coisa, com veículos e profissionais decentes assumindo a cobertura ‘tendenciosa’ dos fatos.

Do ponto-de-vista concreto o debate precisa e deve existir, mas nunca com a qualificação distorcida, mas que será mantida porque a crise política motivada pelo interesse do Poder abriga o “jogo do quanto pior, melhor”, mesmo quando a gestão do Estado vive um de seus melhores momentos.

Em síntese, ao governador é dado o direito de reagir aos fatos – felizmente sem o tom de vindita como queriam alguns de seus aliados, mas precisando respeitar sempre o TRE – porque é seu dever assim se processar – mesmo que recorrendo dos entendimentos ajuizados por se sentir injustiçado em todo o contexto de relacionamento com setores do tribunal e da mídia.

Na verdade, há ficção e/ou construção de “realidades”somente existentes na mídia.

Em Brasília

O Portal WSCOM Online deu outro furo: o presidente do Tribunal Eleitoral, Jorge Ribeiro, está em Brasília buscando entendimentos com os ministros Carlos Ayres de Brito e Marcos Aurélio.

Foi divulgar o assunto, para sua assessoria informar que ele está apenas participando de encontro dos magistrados.

Será?

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“O que tiver de ser/ será…”

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