O futuro da Câmara Municipal

Gramame – Aparentemente distante (geograficamente), mesmo no fim-de-semana de descanso para a maioria dos lideres políticos, deu para perceber que a conspiração (no bom sentido) anda em alto grau de intensidade nos bastidores da Câmara de João Pessoa. Tudo em nome da busca de efetivar a nova Mesa Diretora, especialmente o futuro presidente/vice prefeito da Capital.

Parece estranho a nomenclatura acima, mas não é, porque quem for eleito presidente da Câmara em 2007 será ungido à condição de vice-prefeito automaticamente em face da desincompatibilização do deputado federal Manoel Júnior.

Embora existam várias pessoas sendo citadas no processo, diga-se de passagem que a disputa pode envolver quem for, mas traduz na prática outro embate entre o prefeito Ricardo Coutinho e o ex-prefeito Cícero Lucena. Essa é a questão de fundo, portanto, tudo ao redor é periférico.

Na parte do atual prefeito, há um cenário novo diante da inserção do ex-deputado Gervásio Maia como articulador político cuja tarefa principal é resolver de vez a relação complicada de RC com a Câmara, ou seja, buscar conquistar a maioria – condição essa não muito fácil de se efetivar levando em conta que, hoje, o esquema do prefeito é minoria.

Nesse processo governista, se faz ainda indispensável identificar quem dos vereadores atuais está em condições de galgar a possibilidade de futuro presidente porque, volto a repetir, o esquema RC tem minoria na Câmara.
São vários os nomes – Benilton, Luciano Cartaxo, Nadja Palitot, etc, mas há quem veja fora da titularidade da Câmara, no IPM – vereador Edmilson Soares – uma opção com trânsito, inclusive na Oposição.

Aliás, por falar(escrever) em Oposição, Cícero tem varias alternativas em curso, a começar pelo desejo do atual presidente Severino Paiva de tentar manter-se no cargo, algo não muito fácil porque há quem jure nunca mais votar nele, como é o caso de Pedro Coutinho e Marconi Paiva.

Em face disso, surgem novos/outros nomes, a exemplo de Hervázio Bezerra, Tavinho Santos, o próprio Pedro Coutinho e Marconi Paiva sem ignorar, como disse, o atual presidente.

Queiram ou não, tudo passa pelos personagens agora citados.
Quem viver, verá.

Lembrem-se ainda que, desse processo, começa a ser deflagrado na prática a sucessão 2008 para a Prefeitura de João Pessoa.

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