FORTALEZA – Desde ontem à noite que a Paraíba vive sob efeito da prisão de dois funcionários do estado, sob a acusação de estarem a serviço do Governo conduzindo dinheiro para a campanha de Cássio em cidades do Cariri. Era o que não se esperava como efeito-bomba com forte exploração, inclusive na mídia nacional.
Não há como esconder que, de fato, o assunto trouxe para a reta final de campanha o entendimento, sobretudo da campanha de Maranhão, de que tal condição trouxe estrago fatal à campanha do governador Cássio, portanto, a fatura está liquidada. Mas, não é isso, absolutamente, que dizem e vêem os cassistas diante de dados novos, agora a seu favor.
Abstraindo o fogo mortal que toma conta de mentes e corações das duas campanhas, a sexta-feira chegou com novos elementos repassados à mídia pela campanha de Cássio dando conta de que os valores apreendidos têm natureza contábil legal, além do mais segundo ela, os funcionários usavam carros locados pela mesma campanha, em síntese, exerciam a missão política sem o uso da máquina do governo o que em acontecendo teria caráter grave de crime eleitoral. Tanto assim que agora aventam a liberação dos recursos.
Esta, em síntese, é a questão central de fundo que as duas coligações agora precisam provar na policia e justiça eleitoral, especialmente, porque a partir da comprovação desses dados é que haverá ou não tipificação de crime eleitoral.
Diga-se de passagem que, apesar da conotação de escândalo dado ao caso, nada até agora afetou o clima de acirramento e/ou participação a partir das candidaturas porque, tal qual clássicos do futebol, projeta-se um grau de disputa fortemente até o último momento da votação.
Volto a repetir: casos assim têm leitura apaixonada dos envolvidos, mas somente pesquisa cientifica qualificada pode mensurar na prática o tamanho do estrago da denúncia, agora reposta com outra versão da campanha de Cássio.
Até lá, ou seja até domingo, vai ser pau a pau, osso duro de roer com vitória apertada, como deve exibir os números da apuração no domingo.
Crescimento de Maranhão
É visível a olho nu o crescimento na reta final do volume da campanha do senador Maranhão, especialmente em João Pessoa, onde a sua coligação espera vitória acima de 100 mil votos.
A estratégia é ampliar a votação na Capital para anular a vitória do adversário em Campina Grande.
A raiz da questão
Fontes da Coligação de Cássio informaram à coluna que a denúncia começou a partir de informação do senhor Reinaldo da Silva ao advogado Roosevelt Vita, de quem ele foi motorista.
– Sabendo do transporte do dinheiro e pensando ser volume extraordinário, tanto que disseram ser R$ 300/450 mil, o motorista acionou Roosevelt que, por sua vez, deflagrou a operação junto à policia e imprensa nacional garantiram dois advogados.
Última
São Jorge/ por favor/
me empreste o dragão…