TERESINA – Não precisa estar dentro das duas torcidas ao governo da Paraiba, ao contrário um tanto distante a visibilidade aparece melhor para atestar que a campanha eleitoral chegou à reta final reproduzindo o clima tal qual já se efetivou tempos atrás entre Botafogo e Treze ou vice-versa, tanto faz, com momentos pra lá de emocionantes.
Até mandinga e baixaria tomou conta dos bastidores. Desde ontem que, em diversos momentos das duas bandas da lua a Coluna foi bombardeada de terrorismo dizendo que cada um dos candidatos estava internado.
Ontem, na rampa da Epitácio Pessoa até o Busto de Tamandaré, ficou evidente a reação da campanha maranhista, que tem, como se dá com o Botafogo, mais torcida na capital do que em Campina, onde Cássio é predominante.
Tudo bem há, entre moradores de João Pessoa, quem vote e torça pela reeleição de Cássio, mas é da diferença de votos neste principal colégio eleitoral levando em conta o mesmo fator em Campina Grande que se saberá o saldo final da campanha, chegando aos últimos momentos sem nenhum dos candidatos (em tese) disparados como se dá em outras eleições estaduais.
Só que, abstraindo esse fator futebolista, o aspecto agora levantado é tão sério que Cássio tem concentrado a maior parte do seu tempo nestes últimos dias em visitas permanentes aos bairros periféricos da Capital, ora com grupo, ora em debates com comunidades distintas evangélicos, etc.
Aliás, João Pessoa é ambiente de tanto tratamento especial que a campanha de Maranhão tem se concentrado praticamente (na maior parte) entre bairros e ambientes da Capital. Isso é importante para o senador, tanto quanto perigoso, quando ele pouco se apresenta para Campina Grande na proporção inversa do que Cássio faz na Capital.
Mas, agindo com concentração total entre as duas cidades está mais do que evidente o consenso não assumido pelos dois candidatos que desses dois ambientes sairá a definição do processo.
Se é assim, até domingo a partida vai estar cada vez mais emocionante com placar futuro já previsto como apertado daí a vitória ter sabor maior.
Números da Folha
As duas candidaturas dizem ter números favoráveis mas, pela condição suspeita que têm, o indicado é atrair dados de bases insuspeitas.
Na edição desta quinta-feira, a Folha de São Paulo diz que a disputa na Paraíba é acirrada e pode ser afetada ainda pela onda Lula, que até agora não se efetivou como em outras disputas.
Da habilidade de Maranhão e Cássio sai essa condição, ou não.
Debate esperado
A Rede Paraíba de Televisão concentra hoje todas as atenções mais do que no primeiro turno para a realização do debate entre os dois candidatos.
De um lado, o governador se prepara para apresentar dados e, se for apertado, a dar o troco à altura nas instigações; e, do outro, a assessoria acha que Maranhão vai voltar a surpreender.
Haja lexotan.
Palavras de Sônia
Da engenheira e expert em política, Sônia Germano, recebemos e-mail no qual ela comenta movimentos em torno dos comitês Cássio Lula:
Caro Walter, ao ler notícia publicada na sua coluna sobre a prisão de jovens que distribuíam panfletos, sentí vontade de comentá~la. Lutamos pela democracia para, dentre outras coisas, acabar o voto vinculado.Igual a eles, meu voto também é Cássio e Lula. Um abraço. Sonia Germano.
Recompensa
Entre Brasília e Teresina nesses dois últimos dias, o Colunista tem atestado a aprovação sistemática da Revista NORDESTE em todos os ambientes em que é apresentada.
Ontem, estivemos em audiência com o governador eleito Jaques Wagner, da Bahia, e do reeleito Wellington Dias, do Piauí. Todos rasgaram os elogios à revista.
Precisa e vai existir como contra-ponto importante para o Nordeste, disseram.
Eu somente ouvi. E concordei.
Última
O homem se humilha/
Se castram seus sonhos…
