Vamos por parte: a conclusão (titulo) acima não se restringe a interesse qualquer que seja, embora levando em conta o debate nacional da Band neste domingo. Mas, é que tem lógica na assertiva por uma razão simples: Alckmin saiu do mesmo tamanho ou menor no confronto com Lula.
Primeiro, antes do debate, havia uma conversa comum projetando que, enfim, no confronto cara a cara, Lula seria desmascarado e ruiria por fim a farsado presidenciável petista diante de tantos escândalos.
A verdade é que, mesmo mencionando superficialmente as questões, Alckmin não conseguiu afetar em nada seu opositor que, ao contrário, entrou e saiu do debate como se nada tivesse acontecido em termos de desestruturação.
Durante os seis blocos apresentados pela Band, em nenhum momento Lula se viu acovardado ou em condição subalterna levando o telespectador (os que viram o debate) a crer que nada do que tem sido denunciado ameaça concretamente o presidenciável.
Não se pode, contudo, negar os discursos de Alckmin voltados mais especificamente para São Paulo, entretanto, num contexto nacional e de pais, sua fala pouco alterou a tendência por seu adversário mesmo quando, desesperado, quis se dirigir aos prefeitos.
Em síntese, a fala de Lula se fez soberana neste primeiro debate fazendo seu opositor um expert em retórica quando não conseguiu nem enpolgar nem dizer ao pais que é melhor candidato.
Pelo debate da Band, Lula é o presidente reeleito.
Se isso é verdade, tudo isso repercute contra Cássio , na Paraíba, pois o discurso e realidade pro lula ajuda a Maranhão.
