Há um visível esforço do senador José Maranhão de gerar clima de confiança e reanimação junto aos seus eleitores e militância para deflagrar a campanha no segundo turno, algo já previsto, entretanto, mais do que discurso muitas outras ações precisam ser gestadas, sob pena de perder a eleição.
Aliás, numericamente isso já aconteceu no primeiro turno. Vale o registro porque, meses atrás, ele era imbatível e deixou de sê-lo por erros continuados, inclusive de elaboração da tese principal de campanha.
Maranhão já foi à OAB, deflagrou inúmeros telefonemas, reuniu-se com aliados, entretanto, do ponto-de-vista de resultados praticos isso de nada valeu para conquistar quem precisa, ou seja, os indecisos.
A Coluna não sabe a quanto anda a mobilidade e condução, tanto da campanha do senador quanto de Cássio, posto que os dois grupos fazem questão de ignorar a Imprensa, mas, analisando a campanha pemedebista, ou ele muda radicalmente o modus operandi, ou vai perder no segundo turno, mais uma vez.
É simples de entender: o senador tem gente abnegada, intelectualmente bem preparada, mas, levando em conta a objetividade de ações e planejamento, a campanha é anômala, corriqueira e forjada por um exercito de generais quando, nas ruas, há uma escassez enorme de soldados, cabos, sargentos, etc.
A impressão de quem não vive o cotidiano é de que só existe no processo personagens do tipo posso e mando sem quem exerça na ponta a indispensável condição de executador das ações fundamentais.
Além do mais, mesmo que o sisudo e paranóico núcleo de marketing veja mais fantasmas do que execute transformações para a vitória, se faz indispensável admitir que o foco da campanha esteve aquém do querer popular, apesar da sabedoria internacional do marqueteiro Antonio Lavareda primeiro irmão de Deus e de Lucas.
Há erro crasso na campanha porque, se é certo dizer que a Paraíba não vive o céu, não dá para forçar a barra dizendo que estamos no inferno ,quando em determinadas áreas e segmentos da vida dos comuns o que existe é a normalidade de um governo que se recuperou.
Bom, pode ser que nada de mudança aconteça, isto é , nenhuma alteração estrutural se efetive, entretanto, pelo que se apresenta no ar, certamente que ou vai ou racha, melhor dizendo, ou muda ou se acaba.

