Cássio: unidade de ação

Se há no contexto da disputa eleitoral vigente algo que combine normalidade antes, durante e depois de definidas as candidaturas da coligação “Por Amor à Paraíba”, tal componente atende pelo nome de unidade de ação e de foco no que o grupo Cunha Lima planejou visando a reeleição.

Faz tempo que isso é fácil de ser identificado na formatação dos passos dados pelo grupo, hoje liderado pelo atual governador.

Se reparar direito, esse conceito realça mais quando se compara aos seus adversários (PMDB, PSB, etc), que até ontem tinham duvidas ou brigavam para gerar nova composição da majoritária diante da insistência mal sucedida de trocar a candidatura de Ney Suassuna para o Senado.

Aliás, diferentemente de Cássio e companhia que estão na estrada sabendo o que querem e tendo unidade de ação, há 35 dias seus opositores andam ainda sem estrutura definida e em compasso de espera dando margens para que os atuais ocupantes do Palácio da Redenção avancem em suas estratégias.

Desde a definição da cor da campanha (amarelo), diferentemente do verde limão caracterizado na primeira disputa, até a estruturação na capital, campina grande e no interior do estado, afora o núcleo de midia na praia do Jacaré, a impressão que passa é de organização elaborada sob signo da unidade pragmática.

Dentro desse aspecto, se a eleição tivesse de ser avaliada hoje por esse prisma apenas, a campanha de Cássio estaria com resultados bem mais expressivos do que seu concorrente, senador Maranhão – ainda gerando acertos finais da estrutura em si.

Pensando bem, 35 dias de desacertos na Oposição já foram suficientes para permitir avanço considerável do candidato Cássio na direção da preferência popular, pelo menos dizem números a serem divulgados logo, logo.

Podem anotar.

Trama implodida

Quando o senador Ney embarcou na quinta-feira com destino a João Pessoa, ela já sabia o que lhe esperava, ou seja, um grupo de deputados querendo propor a sua substituição.

Ney chegou a confessar a um amigo no avião que se surpreendia com a forma traiçoeira conduzida por pessoas de seu acato.

Mesmo assim, fincou pé: ‘tenho números a favor e vou vencer’.

Como foi

A reunião na residência do senador Maranhão foi precedida de uma outra com personagens não presentes no encontro formal com Ney.

Coube ao deputado Trocolli Júnior a missão de colocar o guizo no gato, como se diz na Torrelândia, afirmando ao senador que era preciso mudança urgente na chapa/

Ney ouviu, disse que não abria mão da candidatura até abrir uma pasta preta na qual dispunha de números recentes dando-lhe gás na disputa.

Se essa fosse a opção a derrota seria de todos, disse textualmente o senador.

Outro entrevo

Mais na frente, o ex-deputado Gervasio Maia disse que a situação era de dificuldade por conta da CPMI das Ambulâncias.

Ney lembrou que desde o pai do ex-deputado, João Agripino Filho, que a família Maia não lhe deixava em paz.

Última

“Bem que se quis/
Depois de tudo ainda ser feliz…”

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