Até sábado, salvo acordo preliminar, o governador Cássio Cunha Lima viverá um suspense especial para saber se está mesmo contendo a inquietação do PL e PP (ou não) nesta fase definitiva sobre convenções e aliança. É que, enquanto o candidato do PSDB ao Governo quer um chapão, os dois partidos insistem em se rebelarem não aceitando.
O fato é tão especial e importante que motivou encontro continuado do governador com os deputados desses partidos durante toda a manhã e parte da tarde de hoje sempre apresentando argumentos de que, com o Chapão, a possibilidade de se ter um grupo maior de eleitos seria mais adequado do que de outra forma.
O problema é que o PP e o PL ( Leiam-se Enivaldo Ribeiro e Wellington Roberto, ainda Philhermon Rodrigues) ficaram pé feito burro de ladeira acima sem querer aceitar o Chapão por se sentirem com poucas chances de se reelegerem.
No processo ainda existem as figuras especiais dos deputados Carlos Dunga e Inaldo Leitão, mas ambos são menos resistentes até porque acabariam beneficiados pelo Acordão com Dunga indo para a suplência de senador e Inaldo depositário de votos dunguianos.
O fato é que a matéria merece cuidado especial do governador e aliados porque desse desfecho está selado o futuro de alguns para cima (vitória) e outros (derrota), daí a possibilidade ainda de se ter desdobramentos nunca vistos.
Fala-se em debandada de alguns, caso o problema não seja resolvido a contento, mas o fato é que a Oposição (feito urubu) anda acompanhando o assunto visando gerar reação.
De todos os últimos casos, este é o de maior caráter especial reportando-se ao futuro do governador.
