Formas inusitadas de fazer

Depois de certa idade, quando se tem filho menor ganhando o mundo, geralmente as opções de final de noite são ou ir pegar o rebento(a), contratar um táxi, admitir uma carona amiga ou, como acontece em diversos casos, ‘fingir’ que não o viu sair com o carro do pai, mesmo sem Carteira de Habilitação.

No meu caso, bem como de Maisa (maezona de Vinicius), a opção tem sido impedir a cessão do carro fazendo com que revezemos a tarefa de taxista ‘voluntário’ numa boa, até porque a conversa com o rebento é algo prazeirosa.

Sei que pouco importa a vida particular das pessoas, inclusive a minha, mas precisei ser prolixo para que seja fácil entender porque, sábado, lá para as 23 horas, recebi a missão de buscar Vinicius da serena e encantadora nora, Vanessa – filha do eterno campeão e professor Zé Hugo, o mesmo irmão de outro campeão, Zé Rui, este no futsal.

Pois bem, ia na missão quando me deparei às 23 horas com dois grupos de garis, vestidos com farda da Emlur, retirando da calçada da praça Alcides Carneiro parte da metralha deixada com a reforma nunca vista no logradouro.

Como na vida optei por beber pouco, no máximo 2 ou 3 taças de vinho tinto, logo percebi que não havia euforia nenhuma no que via, ou seja, na quase madrugada do domingo vendo funcionários da Prefeitura trabalhando pra valer em nome da sociedade.

Este é um retrato 3 x 4 mas expressivo para mostrar como tem sido a gestão de Ricardo Coutinho, mesmo estando ele em ares europeus, apresentando resultados – em tese obrigatórios, mas tão em desuso que quando acontece nos chega como novidade bem-vinda.

CORTE (Como No Cinema) – Neste domingo, 12h35, em pleno Retão de Manaira lá estava um grupo de trabalhadores em meio a um jovem executivo, magro, bem vestido, mas falante que nem grilo.

Era o empresário Roberto Santiago, empreendedor que faz do trabalho em pleno domingo da família numa forma dedicada a melhor a estrutura em torno de seu negócio, mas gerando para a cidade um incremento estrutural que é dado a poucos investir no que se chama PPP – Parceria Público Privado.

São desses exemplos acima citados de que João Pessoa e a Paraíba precisam ver multiplicados para provar aos comuns de que tem gente trabalhadora mesmo na construção de um tempo do bem-virá.

Por enquanto eles são minoria contada nos dedos.

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