Não será desta feita que o Partido dos Trabalhadores na Paraíba conviverá com um cenário interno de paz absoluta no quesito Sucessão política. Agora, em pleno sábado, a legenda decidiu lançar candidatura própria, que serve para o discurso de manter vivo o PT no processo, mas na verdade é a mais forte lapada na composição com a candidatura de José Maranhão ao Governo.
Conforme relato dos presidentes estadual e de João Pessoa, Frei Anastácio e Hildevânio Macedo, respectivamente, será nesta segunda-feira que o partido conhecerá o nome dos candidatos de uma lista que, no mínimo, aponta para a implosão de aliança com Maranhão
Um quadro político assim, em tese de pretensão político-partidária interna, mesmo que vise resgatar a outrora crescente imagem do PT, na prática não funciona assim, embora seja esse o argumento das tendências que estão majoritários na legenda.
Na prática, significa dizer também que a outrora hegemônica Articulação ( leia-se Luiz Couto, Rodrigo Soares, Adalberto Fulgêncio, etc) já não é mais a mesma, por isso está perdendo a queda-de-braço no voto.
Bom, se é assim, fica evidente que o PT vai enfrentar problemas com o Diretório Nacional por querer aliança com Maranhão e Ney Suassuna, como contra-partida à aliança nacional, pois tem sido Suassuna o articulador da implosão da candidatura própria do Antonhy Garotinho (pro Lula), daí certamente exigirá reciprocidade na cena estadual.
Só que, na campanha interna recente, Frei Anastácio se comprometeu com a tendência liderada pelo ex-vereador Julio Rafael adversário aberto contra convivência com Maranhão e hoje manobrando forte para a candidatura própria que, no mínimo, gerará incômodo aos maranhistas e neyistas, cuja realidade posta termina por beneficiar a candidatura de Cássio que veria problemas a mais com seus adversários..
No PT, tal conjuntura ainda vai dar muito o que falar.
