Resultado esperado

A conclusão do Referendo realizado no País neste domingo mantendo a legalidade do comércio de armas e munição não trouxe nada de novo, mesmo porque as pesquisas já apontavam essa tendência popular, portanto, mais do que buscar justificar tal resultado, agora é ter que voltar a atenção para outros debates, inclusive mais urgentes.

O olhar conservador brasileiro mesclando na contemporaneidade aspectos de auto defesa, propriedade e interesses industriais se somaram ao temor de insegurança bem trabalhado pela campanha de mídia do ‘Não’, superior ao outro argumento do ‘Sim’.

Trocando em miúdos, como costumam dizer os intelectuais do mercado da Torre, a “guerra” na comunicação/mídia foi vencida pela estratégia e forma de expor pela turma do ‘Não’ – sem levar em conta a questão de fundo que foi a “onda” melhor orquestrada para fazer valer a opção pelo armamento.

Embora o processo tenha sido originado no Senado Federal, de onde partiu a aprovação e exigência de aplicabilidade do Referendo, entre boa parte das pessoas há um sentimento de que querer ligar o resultado como uma derrota do Governo Lula.

Durante diversos momentos do debate, os defensores da manutenção da comercialização buscaram de forma sutil ou aberta no final da campanha querer vincular o Referendo como fato de iniciativa do Governo Federal, mesmo com o presidente Lula optando pelo “Sim”, isto é, o fim da comercialização de armas.

Pode até ser que haja um respingo pontual ali, acolá, mas em nada vai interferir ou gerar de afetação popular ou política capaz de manchar o desempenho do presidente Lula.

Na Paraíba, nos últimos dias o movimento pró “não” cresceu a olhos nus pegando carona também nas pesquisas de opinião pública.

Bom, passado o momento do voto, já não tem mais choro nem vela porque, conservador ou não o brasileiro/paraibano quer mesmo é segurança – esta sim debilitada com a crise de credibilidade dos aparatos policial, governamental e até em setores judiciais pela infiltração de bandidos nessas instâncias.

Quem votou ‘Sim’

O governador Cássio Cunha Lima, a vice-governadora Lauremilia Lucena, o senador José Maranhão e o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, votaram abertamente pelo “sim”.

Cada um em seu lugar de votação buscou o argumento do pacifismo para optar pela proibição da comercialização das armas.

Mesmo com posicionamentos políticos conflitantes, os lideres do ‘sim’ paraibano se mantêm “armados” dizendo ‘não’ à paz pelos próximos tempos.

Votos do ‘Não’

O voto pela manutenção do comércio de armas ficou claro também nas pessoas do senador Ney Suassuna e deputado federal Inaldo Leitão.

O senador Efraim Morais, que votou em Manaira, no Seraphico da Nóbrega, não quis revelar seu voto, mas pessoas próximas a ele defendiam o voto no “não’.

Suassuna na Chesf

O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, revelou ao Portal WSCOM que até o dia 29 sai o ato de nomeação do engenheiro Ricardo Suassuna para uma diretoria na Chesf.

– Posso lhes assegurar que entre o dia 24 e 29, o ato estará publicado – afirmou.

Comemoração

O núcleo próximo do governador Cássio não pára de comemorar o foco de reportagem da IstoÉ desta semana destacando ações do governo paraibano.

– O fim-de-semana foi tomado por este tipo de comemoração – externou por telefone o secretário Solon Benevides, da Comunicação.

No Vale

Noutro momento e lugar, o senador José Maranhão disse à reportagem do WSCOM Online, que voltou animado do périplo pelo Vale do Mamanguape no último sábado.

Ele passou por Baia da Traição, Marcação, Rio Tinto e Mamanguape falando de apoios crescentes na região. Faltou nominar a todos esses aliados.

Péricles Leal

A TV Cultura do Rio mostrou neste domingo um documentário bacana produzido pelos cineasta João de Lima e Manuel Clemente sobre a vida e obra do paraibano Pérciles Leal – seguramente um dos mais importantes produtores de TV forjado no circo, teatro e cinema dando nível à teledramaturgia nacional.

Antes da Globo, a TV Tupi produzia as bases desse setor pontificado por Péricles.
O documentário esteve “redondo”.

Última

“Dinheiro na mão é vendaval/
Dinheiro na mão é solidão e solução…”

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