O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, vai precisar conviver com um dado já previsível a saída bem resolvida de Aracilba Rocha da superintendência do Sttrans como vetor de um micro cenário capaz de possibilitar novos acertos na formação da equipe.
Embora com perfil assanhado de não tolerar interferência na sua conduta de comandante do processo, ou seja, Ricardo não admite fazer ações por imposição externa, mesmo assim, mas dia, menos dia ele precisará adequar as peças.
Há um acumulado, por exemplo, na missão do jornalista e multimídia Walter Galvão hoje tomado mais pelo peso da educação a merecer uma definição sobre a Secretaria de Transparência que, mesmo não tendo mesma força estrutural, emblematicamente tem papel fundamental em se tratando de administração de Ricardo.
Se o Sttrans terá uma vacância espontânea e há acumulo de pasta, certamente que isso deverá produzir a inserção de novos personagens no contexto da equipe de Ricardo Coutinho, queira o próprio prefeito ou sua assessoria não aceite publicamente.
Outro dia, com base em depoimentos de pessoas do secretariado e da base na Câmara Municipal, o portal WSCOM Online previu a mexida que se efetivará produzindo reação imediata da Secom minimizando a questão.
Bom, passados os dias, vamos acompanhar as novas etapas e descobrir o óbvio, que os ajustes estão sendo necessários porque a vacância exige ocupação, além do mais há entendimentos sutis para convidar futuros auxiliares.
Mais na frente, vamos dizer como e por que.
Disputado
O empresário Roberto Cavalcanti, presidente do Sistema Correio de Comunicação, mesmo distante do lero-lero político da aldeia, nem assim deixa de ser foco das conversas das principais lideranças.
Por onde anda o governador Cássio assegura ter o apoio do empresário. Com mesmo ímpeto e fala, o senador Maranhão diz o mesmo.
De onde se conclui, que um dos dois está se iludindo.
Semana de Ará
Até quarta-feira, a engenheira Aracilba Rocha toma conta do seu novo destino, o Rio de Janeiro, onde assumirá diretoria da Eletrobrás, cuja aprovação já se deu pela Assembléia Geral.
O ato não foi liberado porque o senador Ney Suassuna exige que outra nomeação se efetive ( a do engenheiro Ricardo Suassuna, funcionário concursado) na Chesf.
Ará, como a tratam amigos, está com mala e bagagem prontas.
Projeção de Inaldo I
O deputado federal Inaldo Leitão está em João Pessoa para participar de debate sobre o Referendo acerca da comercialização de armas no Tribunal Regional Eleitoral. Ontem, ao WSCOM Online, ele falou que está convencido de que a Reforma Política exposta após as denúncias do Mensalão não vai mais prosperar até a eleição de 2006. No máximo, o TSE baixará novas regras. Ele disse ainda que o futuro do deputado federal José Dirceu e outros parlamentares dependerá de ir ou não plenário. Se for, haverá cassação.
Favorável ao item 1 do Referendo, isto é, pró – comercialização de armas, o deputado federal do PL tem ouvido das diversas lideranças no Congresso Nacional que, a dados de hoje, não há perspectiva de que a Reforma Política possa ser debatido e votado como se pretende.
Projeção de Inaldo II
Para Inaldo Leitão, já existe até projeção:
– A tendência é o TSE construir algumas normas básicas em cima do que o debate já suscitou, a exemplo do impedimento de uso de brindes, showmicios, etc questões restritivas ao abuso de poder mas como macro reforma não vejo como possa passar hoje na Câmara Federal adiantou.
Projeção de Inaldo III
Ele disse ainda que o clima na Câmara Federal é de possibilidade de cassação dos deputados citados pela Comissão de Ética, entre eles o deputado José Dirceu, mesmo entendendo que inexista comprovação da sua participação em atitudes desabonadoras, além dele à época ter a condição de Ministro, portanto, não estava na atuação parlamentar.
– Pelo que escuto, a tendência de cassação em plenário existe, por isso só se os processos não forem para lá, para o plenário, é que se teria a expectativa de não-cassação declarou.
Última
É duro tanto ter que caminhar/
E dar muito mais do que receber…