Paraíba e África: passado e presente

Pode ser que não dê em nada, mas desde o fim-de-semana o Primeiro Ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, deflagrou a segunda etapa de uma agenda de entendimentos bilaterais com a Paraíba podendo gerar a partir de agora novos negócios e divisas entre as duas partes, como nunca se viu.

As ilhas do Cabo Verde, como ex-colônia, tiveram a sorte de ter em Portugal a decisão de indexar o escudo cabo-verdiano ao euro, embora ainda falte integrar o país africano na área de influência da União Européia. Essa condição tem relevância, sobretudo diante de nação com poucos recursos minerais e fortemente afetada pela seca.

É em face da adversidade climática que Cabo Verde se caracteriza por uma economia dominada por serviços e importação de muitos produtos básicos, a partir da agricultura, indústria e novas tecnologias Antes de uma abordagem mais econômica, o país é uma república democrática parlamentarista, com regime multipartidário com governo baseado na constituição de 1980.

É dentro desse contexto que, desde sábado se revezam rodadas de negócios entre empresários cabo-verdianos e paraibanos em busca de avançar em intercâmbio de negócios, a partir do turismo, agricultura, indústria da confecção, etc.

Nesta segunda-feira, por exemplo, o Primeiro Ministro encontrou-se oficialmente com o governador Cássio Cunha Lima. O chefe do executivo paraibano foi operacional, tanto que já inseriu os secretários Franklin Araújo (Planejamento) e Roberto Cabral (Indústria e Comércio) na rodada de entendimentos com empresários africanos na projeção de novas etapas.

Ainda na agenda, houve espaço para audiência com a Prefeitura de João Pessoa representada pelo vice-prefeito Manoel Júnior ( não entendi porque Ricardo Coutinho não estava), uma vez que desses entendimentos poderemos ter nova etapa comercial e cultural entre Paraiba e Cabo Verde. No protocolo houve espaço também para visita protocolar com o presidente da Câmara Municipal, Severino Paiva, fechando o espectro econômico e politico.

Como fruto, já ficou acertada a ida de uma comitiva paraibana em novembro por uma semana selando, ou não – espera-se que positivamente – os laços contemporâneos entre as duas economias e culturas, cuja origem é comum envolvendo África e Portugal na nossa raiz de nação.

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