Escândalo, Lula e a Paraíba

Ainda haverá de repercutir por um bom tempo o novo escândalo gerado no Governo Lula a partir de propina flagrada na ECT, em Brasília, através do funcionário de carreira Mauricio Marinho recebendo R$ 3 mil e a envolver o PTB. Desta feita, o assunto chegou a respingar na Paraíba com a menção de Robinson Viana e Álvaro Neto – eles que foram localizados pelo Portal WSCOM Online dando versão diferente a trechos da reportagem.

O caso remete à conclusão mais genérica: o Governo Lula anda enrascado demais com crise interna nunca vista e, se tudo isso fosse pouco, ainda se depara volta e meia com despudor na administração federal.

Tanto neste caso, como em outros flagrados com funcionários públicos envolvidos em “Propinódromo”, o fator escandaloso se amplia enlameando a imagem de um governo de raiz inversa ao que vem se repetindo, portanto, o Governo Lula não pode contemporizar com quem quer que seja, isso se seu plano de reeleição busca de fato emplacar com chances.

No caso de agora, a ECT anunciou o afastamento de todos os funcionários e anuncia para esta segunda-feira reunião de emergência com vistas a extirpar todos os males em redor da denúncia da Veja.

Mas, como disse na abertura da Coluna, as citações mesmo de raspão, sem acusação comprobatória, chamam a atenção da aldeia em face da luta política local premeditando nas ações dos opositores ao PMDB a busca de aprofundamento para mesmo assim ver se há procedimento capaz de exploração fulminante no processo.

Neste domingo, tanto Robinson quanto Álvaro saíram em defesa própria citando pontos e cenários que se distanciam do pivô da propina, sr Marinho, com que eles juram não ter mínimo relacionamento.

Viana explicou que a existência de processo para aquisição de medicamentos destinados aos 110 mil funcionários da empresa decorrem de Acordo Coletivo com o sindicato da categoria, entretanto, desconhece o rito e negociações porque estão afeitos à Diretoria Administrativa, portanto, está fora de seu comando real. Afora isso, inquérito está sendo aberto.

Já Álvaro Neto lembrou que a reportagem tem pontos improcedentes, como no seu caso, de tê-lo como na quota do PTB. “Sou do PMDB da Paraíba de quem minha indicação se efetivou, mas os procedimentos na Transpetro são auditados a cada instante, além do mais sequer conheço esse senhor”( disse referindo-se a Marinho.

É dentro deste cenário que os próximos dias serão esclarecedores para mostrar quem é quem e por os pontos no iis. No caso dos paraibanos, não há até agora nada que os desabone – homens públicos reconhecidos -, mesmo assim o Ministério Público e a Controladoria da União surgem como instrumentos balizadores.

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