A Unidade pretendida

Não há dentro dos que consomem política partidária quem não ouça, vez por outra, a famosa cantiga da Unidade política em favor da Paraíba sem atropelos gerados pelas crises entre lideranças emergentes. Nos últimos dias, depois da ascensão dos senadores Efraim Morais e Ney Suassuna na Primeira Secretaria – espécie de Prefeitura do Senado – e na Liderança do PMDB.

Ontem, em entrevistas e locais diferentes, os dois senadores danaram-se a propalar a necessidade de uma Unidade sincera para que fluam projetos e recursos de alta monta para incrementar nossa economia combalida. Querem tomar e repetir o que está acontecendo com Pernambuco que, unido, atraiu uma refinaria e um estaleiro de uma só lapada para sua estrutura econômica. O senador Ney faz tempo assume essa condição.

A tal Unidade por muito tempo ainda haverá de ser uma incógnita, ao mesmo aspiração difícil porque a briga pelo poder não deixa. Vamos direto ao assunto citando as principais figuras deste tabuleiro político.

O governador Cássio Cunha Lima deve consigo imaginar que esse processo uniforme de lutas comuns merece seu aval, entretanto, para quem acompanha a cena política, resta saber até onde vai esse pacto de ação comum diante da proximidade dos tempos na direção da eleição de 2006 diante do senador Maranhão, já decidido a ser candidato e contraq-ponto.

É neste aspecto, presumível, onde o bicho pega porque, mais na frente, ao invés de se brindar as possíveis conquistas certamente que a disputa maior se dará em saber quem é patrono da causa, quando a sociedade pouco prioriza se esse ou aquele feitor, porque quer mesmo é obra realizada.

De qualquer sorte, para o bem real da Paraíba, Ney e Efraim não podem – melhor dizendo, não devem – parar de insistir nesta tecla e tese porque somente assim, com Unidade plausível, poderemos sair do fundo do poço econômico quando hoje são os Governos os maiores fomentadores de empregos e renda neste estado.

A iniciativa privada, como se deu no passado, precisa retomar sua participação motora no processo de vida social porque Governo não é para bancar emprego e sim fomentar políticas de incentivo econômico-social.

Arranca-rabo

Desculpem-me se a expressão-título anda em desuso e agride aos olhos, mas, sem tirar nem por, foi isso o que aconteceu nesta sexta-feira entre o senador Efraim Morais e o advogado Genival Veloso Filho por conta do resultado do Júri de Ito absolvendo o ex-vice-prefeito Cesarino.

Os dois trocaram fartas duras deixando ouvintes e contendores boquiabertos.

Lamentável, mas foi verdade.

Esquentando

O senador José Maranhão aproveitou boa parte das entrevistas, ontem, para renovar o interesse de conviver como PFl em 2006.

Disse que, já em 2002, havia uma parte dissidente em favor do acordo, o que mereceu resposta imediata de Efraim dizendo inexistir dissidência, portanto, não há apoio sistemático do PFL ao PMDB na sucessão do próximo ano.

Na homenagem

No jantar em homenagem à vitória de Ney na liderança do Senado, ontem, na residência dos Evangelista a constatação da pluralidade da família e dos convidados.

No encontro era possível ver os empresários Roberto Cavalcanti e José Carlos da Silva Junior.

Haja ecletismo.

Umas & Outras

…A condição anfitriã dos Evangelistas é de primeiro mundo.

…Ney demorou muito numa mesa bonita.

… O prefeito de João Pessoa foi representado pelo casal Manoel Jr e sra.

..O desempenho do juiz Rogério Fialho no Fórum da Justiça Federal é de alto valor.

Última

“Meu riso/ é tão feliz contigo….

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