Saúde

Novo decreto contra a Covid-19 será analisado na segunda-feira, e secretário diz que Estado ‘não será omisso’ em medidas


28/01/2022

O secretário de Estado da Saúde, o médico pneumologista Geraldo Medeiros (Foto: Reprodução)

Portal WSCOM



O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, confirmou nesta sexta-feira (28) reunião na segunda-feira (31) com o governador João Azevêdo (Cidadania) para tratar do novo decreto contra a Covid-19 no Estado. Ele ressaltou o avanço de infecções e internações com a variante Ômicron da doença causada pelo novo Coronavírus e disse que o Governo não se furtará na adoção de medidas.

“Temos o término do decreto estadual segunda-feira. Na segunda-feira estaremos reunidos com o governador e todo o colegiado que analisa esse cenário epidemiológico, e o Estado está sempre presente e nunca foi omisso em relação a tomar atitudes que sejam necessárias no sentido de evitar o colapso da nossa rede hospitalar”, declarou à Tv Cabo Branco.

Medeiros disse que a Secretaria esperava uma alta no número de casos e internações por causa do verão. Ele revelou que a perspectiva é de um novo pico de casos e mortes em março.

“Nós alertávamos desde o final de dezembro, início de janeiro, sobre essa probabilidade a uma tendência a aumentar no mês de fevereiro ainda o número de casos novos diários e de óbitos. Teremos uma previsão de dia 23 de março o pico de número de casos novos e de óbitos, infelizmente, e este é um cenário em que a população tem de colaborar mais uma vez ficando em casa sempre que possível, evitando aglomerações, usando a máscara as pessoas relaxaram no uso da máscara ao longo dos últimos meses, lavar as mãos e utilizar o álcool em gel”, disse.

Ele ainda não descartou um retrocesso nas bandeiras de municípios como João Pessoa, que teve acentuado aumento na taxa de contaminação da Covid-19.

“O fato das bandeiras ele será analisado e há uma tendência de que aqueça em todo o Estado e com a mudança de bandeiras, mas o fator atenuante deste momento é que nós tenhamos a convicção, a consciência cívica de que há necessidade de ficar em casa sempre que possível, evitando ir a bares, restaurante, shows, catamarãs e Areia Vermelha, orla marítima, festinhas dentro de casa com familiares e amigos, com 30/40 pessoas, isso é tudo que a ômicron quer”, pontuou.

 



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