Esporte
Nova ministra das Olimpíadas de Tóquio afirma que vacinação não será pré-requisito
Embora não seja obrigatória, imunização é incentivada pela organização do megaevento, que será realizado entre julho e agosto no Japão
25/02/2021
GE
Nova Ministra das Olimpíadas de Tóquio substituindo a atual presidente do Comitê Organizador Seiko Hashimoto, Tamayo Marukawa reafirmou que a vacinação contra o coronavírus não será obrigatória para a participação dos atletas nos Jogos, que serão realizados na capital japonesa em julho.
– Estamos reunindo uma série de medidas abrangentes para realizar um evento seguro e protegido sem a necessidade de vacinas como um pré-requisito – prometeu Marukawa.
A decisão de Marukawa reforça o posicionamento do Comitê Olímpico Internacional (COI), que em janeiro, já havia garantido que a imunização não seria exigida. No entanto, a vacinação segue sendo recomendada aos atletas como um exemplo e por segurança:
– Os atletas são modelos importantes e, ao tomarem a vacina, podem enviar uma mensagem poderosa de que a vacinação não é apenas uma questão de saúde pessoal, mas também de solidariedade e consideração pelo bem-estar dos outros em suas comunidades.
Tóquio 2020 aros olímpicos — Foto: Stanislav Kogiku/SOPA Images
Para impedir a transmissão do coronavírus, organização das Olimpíadas formulou cartilhas com orientações de prevenção que incluem a adoção de palmas ou gestos contidos no lugar dos cantos ou celebrações mais enérgicas, testes frequentes e a proibição do turismo por parte dos atletas.
Alguns países, porém, buscam imunizar os atletas que levarão para os Jogos. É o caso de Israel, Bélgica, Austrália, Rússia e Hungria, que já começou a vacinação em sua delegação olímpica.
Fabricante de um dos imunizantes no mercado mundial, Sputnik V, a Rússia chegou a oferecer doses da vacina para países da África que disputarão o megaevento em julho e agosto, data das Paralimpíadas.
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