Hytalo Santos critica judiciário e questiona provas em nova carta

O influenciador digital Hytalo Santos, detido há quase cinco meses, teve uma nova carta de sua autoria divulgada nas redes sociais neste fim de semana por Kamylinha. Na mensagem, Hytalo tece duras críticas ao sistema judicial, questiona a base probatória de seu processo e lamenta passar as festividades de Natal e Ano Novo na prisão.

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O influenciador se queixa da proibição de se manifestar publicamente ou de conceder entrevistas, alegando que essa decisão o impede de exercer o direito de defesa fora dos autos. “Continuo proibido de ser entrevistado e de ter voz para me defender”, escreveu, ao confirmar que as datas festivas serão celebradas “atrás das grades.” Kamylinha, na mesma publicação, reforçou o drama familiar: “Já são quase cinco meses presos, pagando uma pena antes mesmo de qualquer condenação,” declarou, defendendo uma análise justa da situação. Ela confirmou que Hytalo Santos e “Euro” permanecerão presos no período.

Críticas à demora e ao “caráter seletivo da lei”

Ao abordar o andamento do caso, Hytalo Santos reclama da lentidão das decisões judiciais e põe em xeque as provas utilizadas. Segundo o texto, o processo estaria sendo fundamentado em elementos de sua vida pública, como vídeos, músicas, roupas e até procedimentos estéticos publicados em suas redes sociais. O influenciador alega que depoimentos favoráveis à sua defesa estariam sendo desconsiderados e que situações com respaldo legal, segundo sua avaliação, não estariam sendo reconhecidas pela Justiça.

Hytalo sustenta que seu caso ultrapassou a esfera criminal, ganhando um viés “moral e midiático.” Ele argumenta que comportamentos considerados inadequados pela sociedade não necessariamente configuram crime, sugerindo que a repercussão pública teria influenciado o enquadramento do caso. “Virou crime depois da mídia,” ele escreveu.

O influenciador ampliou o discurso ao mencionar o que chamou de tratamento seletivo da lei, afirmando que práticas semelhantes são comuns em outros contextos sem resultar em prisões.

Em um trecho com tom político, Hytalo Santos sugere que decisões judiciais recentes estariam ligadas à necessidade de demonstrar atuação pública em períodos pré-eleitorais. Ele expande essa crítica para o campo cultural, citando o brega funk.

“Começaram me prendendo. Agora estão proibindo shows de brega, regulamentando redes sociais e ditando o que é ou não cultural,” escreveu, dirigindo-se a artistas e ao público.

A carta é encerrada com a afirmação de que pode haver condenação mesmo na ausência de provas, na sua avaliação, finalizando com a hashtag #Justiça. Até o momento, o Judiciário não se manifestou oficialmente sobre o conteúdo da carta ou sobre a situação processual dos citados. Kamylinha encerrou a mensagem com uma declaração de fé, acreditando no esclarecimento dos fatos.

com Metropoles

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