Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância Sanitária do Estado da Paraíba – SINDIVISA, é necessário que que o governo estadual apresente um olhar cuidadoso com os membros da categoria. “Imploramos para que o governador João Azevedo cuide de quem cuida”, afirmaram os representantes da categoria.
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Para o sindicato, “desde a sua criação, a Instituição paraibana vem desenvolvendo um papel fundamental na proteção da saúde da população, seja fiscalizando, interditando, educando ou capacitando todo Sistema Estadual de Vigilância Sanitária e todo setor regulado com a finalidade exclusiva de ofertar a população produtos e serviços de qualidade”.
NÚMERO REDUZIDO
Segundo o SINDIVISA, “o trabalho é árduo diante de apenas 17 (dezessete) fiscais que compõem uma categoria profissional altamente qualificada, algo que comprova número reduzidíssimo para as demandas que a cada dia se avolumam em todo o território paraibano, além de atender demandas provenientes de outros órgãos como Ministério Público Federal e Estadual, Ministério do Trabalho, Receita Federal, Receita Estadual, Policia Federal, Policia Civil e demais órgãos de proteção às pessoas”.
E acrescenta: “ o Sindicato dos Trabalhadores em Vigilância Sanitária do Estado da Paraíba – SINDIVISA que hoje abarca mais de 1.500 profissionais efetivos espalhados pelo Estado (Vigilância Sanitária dos Municípios), reconhece que a Agevisa alcançou um destaque NACIONAL por causa de sua atuação séria, comprometida e imparcial de seus fiscais e que também conseguiu alguns avanços na gestão do atual Governador João Azevedo e do seu atual Diretor Geraldo Menezes”.
Eles citam a evolução das condições materiais para o alcance dos objetivos almejados por toda a sociedade e citam também a não interferência politica nas ações desenvolvidas, contudo, “é urgente adequação da condição remuneratória do quadro efetivo de Inspetores, que vem em completo descompasso com o quadro fiscal do Estado da Paraíba e dissonante até com alguns municípios e com o quadro de fiscais do restante do país, sendo indispensável à valorização da reduzida categoria, que luta há décadas pela implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários – PCCR para que alcancem dignidade profissional, reduzindo o afastamento de atividade tão espinhosa e de tanta abrangência e controle indispensável à coletividade”.
De acordo com o Sindicato da Categoria,” o SINDIVISA, que abarca cerca de 1.500 filiados entre servidores das vigilâncias sanitárias municipais, “o salário base dos Inspetores da Agevisa é um dos mais baixos do país”. Eles ressaltam: “Precisamos de concurso público, os fiscais não estão suportando a alta demanda de trabalho, especialmente depois desses efeitos adversos que constantemente vem se repetindo mundo afora”.
Acrescenta: “Sempre que aparecem eventos que desaguam em prejuízo à saúde dos paraibanos a Vigilância Sanitária é instada a trabalhar na linha de frente. “São inúmeros casos, alguns podem até ter caído no esquecimento, como no caso de contaminação das águas de hemodiálise – tragédia que ocorreu em Caruaru no ano de 1996 que respingou em nossa Paraíba, do Césio 137, da COVID, das Vacinas e agora do Metanol. O trabalho é incansável, não tem dia nem hora. Sempre que a população precisa a AGEVISA está ativa”, comentou.
O SINDIVISA ressalta que tem um projeto em andamento na Secretaria de Administração Estadual pronto para ser aprovado,” que resolveria em parte a situação da categoria, mas que não se consegue acesso ao Secretário Tibério Limeira nem se consegue agenda com o Governador para que a demanda seja atendida.