Insegurança elétrica: Brasil registra aumento de 11,6% em acidentes; confira cuidados

Os acidentes elétricos no Brasil cresceram de 674 para 759 fatalidades em apenas um ano. O aumento de 23,5% nos incêndios causados por sobrecarga elétrica acende um alerta nacional sobre a urgência de qualificação e valorização dos profissionais do setor, apontam especialistas.

O crescimento dos acidentes elétricos no país tem preocupado o setor e exposto uma realidade perigosa: a atuação de profissionais sem capacitação técnica adequada. A concorrência desleal, o uso de materiais de baixa qualidade e a busca por preços mais baixos têm resultado em instalações inseguras e tragédias evitáveis.

“É uma premissa básica: uma instalação segura começa com um profissional qualificado e com materiais confiáveis. Os eletricistas são os verdadeiros guardiões da segurança elétrica, mas, infelizmente, ainda sofrem com a falta de reconhecimento e a competição injusta de pessoas sem capacitação”, alerta Marcos Stoppa, diretor da Reymaster, empresa especializada em materiais elétricos que busca ser o elo entre fabricantes e eletricistas.

A empresa tem investido em ações de conscientização e capacitação, oferecendo workshops, treinamentos e campanhas voltadas à valorização do profissional eletricista. Para Stoppa, o momento exige mais do que nunca atualização técnica e compromisso com a segurança.

A expansão de tecnologias como energia solar, veículos elétricos e sistemas inteligentes de automação (IoT) impõe novos desafios. “Sem profissionais capacitados, a modernização corre o risco de se tornar um problema de segurança pública”, reforça Stoppa.

Outubro é um mês simbólico para o setor, voltado à valorização dos profissionais da área elétrica e às ações de conscientização sobre segurança. Stoppa lembra que a atuação dos eletricistas é essencial para o funcionamento da sociedade.

“O papel do eletricista vai muito além da execução de serviços técnicos: ele garante o funcionamento seguro de residências, empresas e até hospitais. Na prática, trata-se de uma profissão que impacta diretamente a vida de milhões de pessoas. Reconhecer, valorizar e ajudar a categoria a servir com mais qualidade e conhecimento é também investir na segurança e no bem-estar coletivo”, conclui.

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