São os dados frios que apontam sem dificuldades a constatação de que repercute o fato de na solenidade de posse prestigiada, o novo presidente da Associação Nordeste Forte, Cassiano Pereira, na CNI superlotada, ter aberto mais espaços para Opositores nacionais do que ao significado do Governo Lula – mesmo com os presidentes da CEF, BNB, SUDENE, etc – presentes. Proporcionalmente, isso também se deu no plano estadual.
Em tese, o presidente do BNB, Paulo Câmara, e o superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, tinham status para estarem na Mesa, da mesma forma o presidente da CEF, Carlos Vieira, mas não estiveram pelo significado do Nordeste.
À exceção do presidente do TCU, Vital do Rêgo Filho no plano nacional, que abrigou na sequência a fala do senador Veneziano Vital na solenidade de exaltação ao contexto campinense histórico exaltando o ex-governador Ronaldo Cunha Lima e o ex-deputado Vital do Rêgo – eis que na composição política de equilíbrio, a parte do governador João Azevedo não esteve presente à mesa na altura onde predominou o governador Ronaldo Caiado, senador Ciro Nogueira e o senador Efraim Filho, opositor em nível estadual. Ainda na platéia do ex-governador Cássio Cunha Lima citado várias vezes.
EFEITOS PRÁTICOS
A questão de impacto está nos efeitos desse contexto na ação do Nordeste Forte para o futuro próximo, pois boa parte das ações certamente depende das relações do programa com os organismos públicos federais e estaduais.
Isto implica entender que a dosimetria na composição dos trabalhos na posse precisaria ter a participação mais efetiva dos governos Lula e João na mesa para balancear melhor a cena política tão melindrosa.
Este é o aspecto a merecer ajustes daqui para frente no traçado de rumo para gerar êxitos do Nordeste Forte, pois com a sinuca apresentando descaída tudo passa a ser e merecer pendências, pois quem está no Poder merecia e merece representação à altura.
Em tese, é preciso ter mais cuidado, pois o clima exige dosimetria bem resolvida.
GOL DE PLACA
Cassiano Pereira abrigou em seu discurso seu reconhecimento à família pela trajetória e conquista no momento de posse, reverenciando a força de Campina Grande e tratou de projetos de infraestrutura relevantes, como a Transnordestina – na atualidade mais beneficiando Piauí, Pernambuco e Ceará.
Ele, contudo, defendeu a inclusão da ferrovia de Cabedelo a Cajazeiras no projeto – pauta já tratada com o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Golaço.
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“O olho que existe/ é o que vê”
