A despedida do Genial Vital Farias, exímio violeiro e compositor na contestação, mas que se foi dialogando com bolsonarismo

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Não há lugar nem ninguém que ignore a condição genial e singular do taperoaense Vital Farias, um dos mais importantes instrumentistas e compositor de todos os tempos no Brasil.

São muitas canções extraordinárias dentro do seu cancioneiro / repertório sem igual mas, nos tempos de tanta referência sobre os dramas climáticos e ambientais nada foi igual ao hino ambiental chamado “ SAGA DA AMAZÔNIA”.

Objetivamente, nunca nem ninguém produziu tamanha abordagem profunda e esteticamente sem igual sobre o significado de nosso patrimônio global.

LEMBRA WF

Foi Vital Farias quem ensinou ao multimídia Wellington Farias a dominar o instrumento violão afeito a poucos. Foi nessa esfera que Vital se apresentou único no universo da MPB dominando magistralmente o dedilhado sonoro inigualável de todo tempo.

Fez mais: foi compositor de canções e hinos da MPB como poucos fizeram até chegar ao show coletiva com Xangai e Elomar em fase nunca visto antes. Simplesmente antológico. Foram eles quem inspiraram o Grande Encontro de Elba, Alceu, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo.

Lembro de uma fase de Vital ao lado do amigo e parceiro Livardo Alves em fase memorável.

CONTESTADOR

Nos últimos tempos, Vital Farias andou reverberando teses e postura antipetista se inclinando pelo discurso bolsonarista a lhe gerar conduta estranha tal qual fez Fagner.

Vital Farias é grande e maior, mas esse seu último suspiro conservador deixou uma nódoa no história revolucionária deste gênio de Taperoá.

Nada, contudo, exclui sua genialidade.

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