Monte Horebe, no Sertão da Paraíba, lidera ranking nacional de emendas com valores bloqueados pelo STF

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Monte Horebe, no Sertão da Paraíba, está no topo do ranking nacional de emendas parlamentares por habitante bloqueadas por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O município, com apenas 4.508 habitantes, receberia R$ 11,5 milhões, o que equivale a R$ 2,6 mil por pessoa. A suspensão foi determinada pelo ministro do STF Flávio Dino, que identificou falta de transparência na destinação de quase R$ 7 bilhões em emendas, distribuídos entre a Câmara dos Deputados (R$ 4,2 bilhões) e o Senado (R$ 2,7 bilhões).

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Os recursos destinados a Monte Horebe seriam aplicados em obras de infraestrutura, como pavimentação de ruas e iluminação pública, além de projetos de desenvolvimento local. A cidade de Alcantil, também na Paraíba, ocupa posição de destaque no ranking. Com 5.578 habitantes, o município receberia R$ 7,6 milhões, o equivalente a R$ 1,3 mil por pessoa.

A decisão do STF atinge um total de R$ 41,35 milhões previamente destinados à construção de 41 campos de futebol em 37 municípios brasileiros. Na Paraíba, R$ 8,7 milhões estavam previstos para a construção de oito campos sintéticos. Além disso, clubes esportivos como a Associação Atlética Unifacisa, de Campina Grande, e o Mixto Esporte Clube, de João Pessoa, receberiam R$ 363 mil e R$ 467 mil, respectivamente, para a aquisição de equipamentos esportivos.

Flávio Dino justificou a suspensão das emendas apontando a ausência de critérios claros e transparentes para sua distribuição. O debate sobre a alocação desses recursos reacende questionamentos sobre prioridades orçamentárias, especialmente em localidades pequenas e com baixo índice populacional.

Além de Monte Horebe e Alcantil, outras cidades paraibanas como Patos, com R$ 18,3 milhões indicados, e Sumé, com R$ 10 milhões, também figuram entre os municípios que receberiam grandes recursos.

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