O presidente Lula afirmou neste sábado (21) que a atual gestão federal vai enfrentar a crise sanitária que se instalou nos territórios dos índios Yanomami, em Roraima. Com 30,4 mil nativos, eles têm a maior reserva indígena do Brasil e, atualmente, estão sofrendo com problemas como desnutrição grave e malária. Ao lado de ministros de Estado, Lula visitou o território indígena e garantiu que não poupará esforços para superar a grave situação que vive os índios.
“Mortes de muitos indígenas por fome no país que é o 4º maior produtor de alimentos do mundo. Isto é uma vergonha e, pelos depoimentos, um crime grave. As equipes, líderes indígenas e autoridades de Roraima disseram que ainda não se sabe ao certo quantas pessoas morreram neste genocídio, agravado de ser dentro de um Território Yanomami, de proteção e responsabilidade federal, pois o poder central permitiu: garimpo ilegal, mercúrio contaminando as águas e domínio de áreas de proteção federal com presença também de pessoas do crime organizado. O presidente Lula foi claro: ‘não vou permitir garimpo ilegal”, disse.
“Presenciamos já em Roraima a chegada de 5 mil cestas de alimentos, cerca de 85 toneladas, vindo do Amapá em aviões da FAB e já em distribuição. O Ministério do Desenvolvimento MDS, Funasa e as forças Armadas fazem a estocagem e distribuição dos alimentos, com as equipes da Força Nacional do SUS, cuidando da parte da Saúde em Boa Vista e comunidades atingidas. Também as equipes de Vigilância em Malária e outras doenças”, complementou.