Pode parecer um gesto simples, normal, mas não é. Somente agora, neste tempo de tantos retrocessos em diversos níveis no País, inclusive no trato de respeito às artes, que a cidade de João Pessoa convive com o resgate de uma obra impositiva produzida pelo artista plástico Marcos Pinto, da Torrelândia, voltando a existir.
Cá pra nós, não é um resgate qualquer porque a obra originalmente instalada no final da Avenida Beira Rio, na subida para o Altiplano Cabo Branco, foi “expulsa” indevidamente sob argumentos abusivos de uma religiosidade que então não respeitava a liberdade de culto das várias matizes espirituais.
Aliás, a atitude feriu o princípio de que a Obra estava além de preconceitos.

ENFIM, O RESPEITO
A reinserção da Obra primorosa do artista tem a partir de agora endereço aberto no bairro do Bessa atraindo respeito e singularidade na imaginação artística de quem sabe traduzir talento em ótica e valor universal para usufruto de todos.
Foi preciso o olhar atento e rigoroso do mestre Leonardo Forte, empresário de conduta singular, para que, enfim, usufruamos da arte do artista pré e pós espiritual e de uma história a merecer reconhecimento.
Agora, justiça seja feita: foi o governador João Azevedo quem tomou a iniciativa de acionar o artista visando reinstalar a obra com aceno do prefeito Cícero Lucena aderindo ao respeito ao humano e artístico.
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