Quando a Cachaça assume a sala de jantar da Elite pela qualidade superando preconceitos comuns ao forró e bode
De repente, não mais do que repente, recebemos em casa um Kit fabuloso da cachaça Baraúna produzida em Alhandra, no Litoral Sul da Paraíba, com requintes da nobreza europeia. Impressionou pelo formato e significado elitista de um produto reconhecido, mas que já foi tratado como ralé.
Antes de chegar à aguardente, ato continuo, só me lembrei ao tomar uma lapada dos tempos em que, pobre no bairro da Torre, ouvia os adultos dizerem que cachaça, forró e bode só se serviam para pobres lascados como fui. Menino, nessa época nem bebia, no máximo gostava do “rela bucho” e do bodezinho, antes de ser chamado de nome sofisticado.
O fato é que o tempo fez a cachaça ser melhor tratada, além da “cana de cabeça” , e entrar na sala de jantar da elite, da mesma forma que o forró (forwall – para todos) e o reverenciado bode, agora chamado de cordeiro – que é outra coisa, mas tudo bem.
OUTRO SIMBOLO DA PARAIBA
Foi a transocidental Rosa Aguiar, mulher e profissional de bom gosto e sua Confraria da Lapada (alô Fernanda!) quem fez chegar a nós um Kit arretado dos produtos Baraúna, ultimamente desbravando Continentes ganhando prêmio em Bruxelas.
Isto é extraordinário e merecedor de comemoração.
Guardadas as proporções, só lembro desta cena comparada depois que conheci e pude tomar vinho bom – lembre-se que na infância só tinha vinho Raposa, Capelinha, Olho de Boi, etc.! Ave Maria!-, quando vimos vinhos da Califórnia (EUA) vencerem concursos na Europa.
É isto, felizmente estamos com nova referência internacional de bom gosto orgulhando nossa resistente e imponente cachaça.
Viva a inovação, inclusive de hábitos saudáveis.