O chefe da delegacia da Polícia Federal em Patos, delegado André Guedes Beltrão, detalhou em entrevista coletiva a ação de uma empresa de fachada investigada na Operação Recidiva 3, deflagrada nesta terça-feira (30).
Segundo o delegado, uma empresa de fachada, no caso a Ícone Construções e Empreendimentos, vencia licitação nas prefeituras e não executava as obras. Uma terceira pessoa, ligada ou não à prefeitura faz a execução das obras, normalmente com material de pior qualidade ou não executa a obra; após o pagamento à empresa contratada, o dinheiro é repassado para os beneficiados do esquema criminoso.
“As buscas visam hoje angariar esses elementos, notadamente algumas empresas que foram utilizadas, tem supermercados, lotéricas, laranjas, que são utilizados como passagem desse dinheiro”, declarou.
Fiscalizador executa a obra
O procurador chefe do Ministério Público Federal na Paraíba, Marcos Queiroga apontou um caso inusitado investigado na Operação. Nele, a obra foi realizada por servidores da prefeitura, e o servidor que era responsável por fiscalizar a obra, estava realizando a mesma.
“São recursos federais para obras destinadas a obras de saúde e educação. Unidades de Saúde, escolas, e uma de calçamento”, revelou Marcos.
Por Redação / Portal WSCOM

