A Prefeitura de João Pessoa convive com um desconforto politico preocupante porquanto a decisão de implantar um parque na área denominada de Porto do Capim, onde a cidade e o estado nasceram, sofre resistência de moradores passando a ser um delicado problema.
Independentemente do confronto entre Situação e Oposição, o buraco é mais embaixo, porque intui admitir que a assessoria do prefeito relaxou nos entendimentos bem negociados com toda a comunidade dentro de compensações bem resolvidas, e não apenas seguir parte dos moradores.
DESDE POLARI
A crise de agora é a mesma de três anos atrás quando o Secretário de Planejamento era Rômulo Polari e já ali havia resistência porque as bases da transferência dos moradores não chegaram a consenso.
Adicione-se o fato da comunidade do Porto do Capim ter passado à condição de alvo de campo de estudantes e professores da UFPB, logo esse reforço politico empoderou a comunidade.
SÍNTESE
O cenário prova que o Orçamento Participativo da PMJP falhou ao não saber superar a resistência, por isso mesmo a saída passa por exaustão de debates com proposta convincente para gerar ambiência de auto sustentação porque não basta mudar as pessoas de lugar.
Trocando em miúdos, a cena engrossou e eis no contexto mais um desperdício de transformar tudo num grande investimento no Centro Histórico à base de inovação e investimento cultural/habitacional.
O prefeito Luciano Cartaxo ou negocia ou negocia, fora disso é muito mais problema para resolver.
ÚLTIMA
“Todo artista tem de ir aonde o povo está…”

