A defesa do caso que envolve adolescentes suspeitos de terem cometido o crime de estupro no interior do Colégio Geo Tambaú, contando com a ajuda de um zelador, foi assumida pelo advogado Aécio Farias. De acordo com o criminalista, é imprudente tachar os adolescentes de culpados quando o processo ainda está sendo apurado.
Aécio Farias lembrou, ainda, do caso da Escola Base, em São Paulo, em que os proprietários foram acusados de estupro contra os alunos, tiveram a vida destruída, a escola depredada e, ao final, foi provada a inocência deles e diversos meios de comunicação foram condenados a pagar altas indenizações.
“É absurdo o que estão fazendo com esses rapazes, expondo suas fotos, tachando-os de estupradores sem nem conhecerem o processo. Espero que essas mesmas vozes que os atacam também ecoem quando souberem da verdade”, disse.
VERSÃO DOS FATOS
Durante entrevista, o representante afirmou que as provas são ‘extremamente frágeis’. Segundo o mesmo, o exame pericial feito na criança não atestou estupro.
“Não existe uma grande de prova”, pontuou o advogado, que também apontou que a apreensão dos estudantes foi uma ‘medida extrema. Se existisse um fato novo para justificar essa apreensão, o Ministério Público sabe desse processo há muito tempo e agora, após uma audiência que as vítimas sequer foram ouvidas foi requerida essa medida extrema”, ressaltou.
Segundo o advogado, a defesa agora aguarda o termino das investigações.
Escrito por: Edney Oliveira
Aécio Fárias
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