A nova postagem do Blog de Walter Santos aborda a nova crise no mercado de Mídia Digital da Paraíba com as novas regras do TCE/PB e de clientes como a SECOM/PB acatadas pela AMIDI.
A partir de fevereiro o TCE/PB exige comprovação de audiência e acaba mídia política.
O caso tem gerado polêmica. ENTENDA como e porque.
Quem tem medo da legalidade e do mercado da midia digital em respeito ao TCE? Por que impor mídia política?
Desde o fenômeno da febre de computadores em larga escala impondo nova conjuntura na comunicação depois da Internet de 1994 para cá, que o mercado vive a ebulição de como sobreviver diante do “furacão”. Na Paraíba desde então o setor vive uma selvageria de interesses na mídia digital.
O fim do emprego formal produziu a nova realidade levando muitos buscarem se credenciar na mídia digital. É legítimo, faz parte, mas sugere-se sem a tal selvageria.
Há anos, o Tribunal de Contas do Estado estuda tudo e não consegue entender como alguns endereços de WEB podem ter valor público pago sob critério político, ou seja, um blog/portal aliado recebendo valores 3, 4, 5 vezes mais do que outros com mais audiência comprovada .
Há casos escandalosos .
CONDUTA ESSENCIALMENTE TÉCNICA
O conselheiro Nominando Diniz se especializou na matéria e partiu para parametrar o setor a partir de um dado básico, a audiência comprovada do veículo. Não pode um endereço de aliado político, sem audiência, ter recursos públicos mais do que outros da parte do mercado.
O TEMPO AVANÇOU
Esta semana começou com um fato relevante quando a SECOM/PB resolveu anunciar em reunião com a AMIDI que a Secretaria decidiu seguir o TCE / SECOM Federal e vai adotar a partir de fevereiro a compra de mídia por CPM – Custo Por Mil.
Isto acaba com o “Contrato político alinhado e diferenciado” mensal de aliados públicos – alguns com valores exorbitantes – até então por falta de parametro gerando com isso novo modelo transparente de mercado.
Quem ousar insistir em desrespeitar o mercado e a audiência vai ter que devolver dinheiro público. Esta é a nova realidade.
Fábio Targino, justiça seja feita, há tempo trabalha para a AMIDI e mercado com as agências e clientes construindo um formato decente sem exclusão.
EFEITOS DE IMEDIATO
Bastou isto ser anunciado para o Estado da Paraiba conviver com reação localizada de endereços de Internet reagindo estericamente contra a AMIDI, o TCE e a legalidade.
A AMIDI resolveu agir com firmeza e cautela evitando o enfrentamento estéril dos mais afoitos adeptos da agressão e grosseria.
OUTROS SÉRIOS PROBLEMAS
Há mais problemas para resolver, onde o Control C / Control V impera sem autorização de autores de conteúdos exclusivos sequer dando Crédito à Fonte ou se apropriando de textos alheios. Não pode.
Isto sem contar a questão legal, de estrutura e de tamanho. Uma empresa com uma única pessoa (MEI) não pode ter mais do que outra estrutura com quantidade de vários colaboradores CNPJ). Esta é outra realidade de fundo.
Trocando em miúdos, a AMIDI resolveu ainda optar pela legalidade e abrigo de todos admitindo o tamanho de cada um, mesmo defendendo todos os que têm mérito, estrutura, histórico e condições para sobreviver nesta fase de uberização de mercado.
No mais, tudo Dantes no quartel de Abrantes.

