Cerca de 200 policiais civis estão na porta da Delegacia Geral do Rio Grande do Norte, na manhã desta quarta-feira (3). Com algemas na mão e alguns vestidos com roupas semelhantes a um presidiário, eles vieram se entregar para serem presos por se recusarem a trabalhar.
A delegacia ainda não se manifestou sobre a entrega dos policiais.
Em assembleia nessa terça-feira (2), os policiais decidiram manter a paralisação dos serviços por conta do atraso dos salários e falta de estrutura de trabalho. A apresentação para prisão nesta manhã ocorreu por conta da decisão judicial do desembargador Cláudio Santos, que determinou a prisão em flagrante de civis e militares que se recusarem a trabalhar.
“A gente está aqui para que cumpram a voz de prisão. A gente sabe da decisão, mas a gente está impossibilitado de cumprir porque sem salário a gente não consegue nem se alimentar. Como o Estado não cumpre a parte dele com os servidores, viemos aqui para que o Estado cumpra a decisão judicial e nos prenda”, explicou o presidente o Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte, Nilton Arruda.

