O número de homicídios na Paraíba teve queda de 6,7% no primeiro trimestre de 2016. Os dados são do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds). Conforme o levantamento, a estatística representa 27 Crimes Violentos letais Intencionais (CVLI) em relação ao mesmo período do ano passado, quando aconteceram 405 crimes desse tipo.
De acordo com o Nace, em termos percentuais, a área de Princesa Isabel foi a que registrou a maior redução (50%) no índice de assassinatos no primeiro trimestre de 2016, entre as dez das 20 Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp), definidas pela Lei Complementar 111/2012 (Lei da Compatibilização). Os índices de João Pessoa caíram 8,3% e 23,2%, respectivamente nas áreas Norte e Sul. Também registraram quedas as Aisp de Alhandra (38,7%), Santa Rita (26,7%), Itaporanga (23%), Itabaiana (16,7%), Patos (15%), Cajazeiras (12%) e Guarabira (5,6%).
Para o secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, a redução de homicídios no trimestre acompanha a tendência do Estado, que em quatro anos consecutivos apresentou redução de assassinatos com números que foram de 1680 em 2011 para 1502 no ano passado. “Focamos na gestão por resultados e integração das forças policiais para a redução de crimes contra a vida e também contra o patrimônio, por meio do uso de prevenção e repressão qualificada e ainda de Inteligência Policial, com responsabilidade territorial para os gestores das áreas integradas, que planejam ações específicas de acordo com o território em que atuam. Nesse período, também tivemos prisões de quadrilhas de assaltantes e também traficantes desarticuladas, do Litoral ao Sertão da Paraíba”, disse.
Transparência – Para os CVLI, a metodologia de contagem utilizada pelo Nace é a multifonte, de maneira que vários órgãos contribuem com informações sobre esses crimes para a criação de um banco de dados único. Ao mesmo tempo em que a Polícia Militar informa os dados preliminares das ocorrências, o Instituto de Polícia Científica (IPC) repassa ao setor a lista de cadáveres provenientes de morte violenta. Já a Polícia Civil complementa as informações por meio de dados de inquéritos policiais. Por fim, todos os documentos recebidos são conferidos em um processo de convalidação de dados.

