Corpo de mulher é encontrado no sofá de sua casa após dois anos

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Uma mulher, cujos problemas psicológicos a mantém longe da família, se divorcia do marido e decide morar sozinha. Ela, que não tem filhos, muda de cidade, acomoda-se em um apartamento herdado do pai. Não recebe amigos, nem parentes. O tempo passa, a tal mulher morre no sofá de casa e, por mais de dois anos, seu corpo permanece ali sem que ninguém se dê conta.

Parece uma dessas histórias bizarras encontradas em sites de fanfics, mas é real, segundo o jornal “El Español”. A protagonista desse roteiro assustador atendia pelo nome Ángela Gil e tinha 52 anos na ocasião de sua morte.

Desde outubro de 2013, a família havia perdido o contato com ela. Em fevereiro de 2015, a sobrinha Sofía, uma das únicas pessoas com quem Ángela se relacionava afetivamente, decidiu procurá-la.

Acompanhada do pai, cunhado de Ángela, a garota de 15 anos se deslocou até Valdilecha, uma cidade de 3 mil habitantes a 40 quilômetros de Madri. Chegando ao endereço, eles bateram à porta, gritaram, mas não obtiveram resposta.

Sofía, então, deixou um bilhete na caixa de correios: “Tia, é a Sofía. Não te encontramos. Estivemos aqui. Nos ligue, estamos preocupados”. Ángela já estava morta no sofá desde o final de 2013, conforme laudo citado na reportagem.

Não havia odor, nem sinais de que algo de errado poderia ter acontecido. Devido ao histórico de Ángela, que em 2011 desapareceu e ressurgiu meses depois, os parentes não procuraram a polícia. Tampouco os vizinhos.

É que a mulher mantinha uma relação conturbada com os colegas do prédio. Em algumas ocasiões, segundo fontes ouvidas pelo jornal espanhol, Ángela havia ameaçado um condômino, jogado água nas escadas e quebrado lâmpadas.

Além de Sofía, uma irmã de Ángela também a procurou em 2014, sem sucesso.

Desde novembro de 2013 até a tarde do dia 16 de março de 2016, o corpo de Ángela permaneceu estirado no sofá de seu apartamento. Somente nessa data, um de seus amigos decidiu ir à polícia.

Os agentes se dirigiram ao local e arrombaram a porta do apartamento. Só então o cadáver foi encontrado.

Até o momento, as autoridades não divulgaram a causa da morte. Uma autópsia preliminar foi feita, mas o estado avançado de decomposição do corpo dificultou a precisão dos resultados.

Ouvido pelo jornal, o melhor amigo que procurou a polícia diz não acreditar em morte natural: “Ela se medicava muito”. 

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