Um ataque com granada durante as orações de fim de tarde de sexta (11) deixou 24 pessoas feridas na maior mesquita de Adis Abeba, capital na Etiópia. Cinco estão em estado grave, segundo o governo do país.
As autoridades não têm certeza sobre quem é o responsável pelo ataque à Mesquita Grand Awar, mas investigações estão em andamento, de acordo com o ministro da Informação, Getachew Reda.
Apesar de enviar tropas para a Somália para combater o grupo militante Al-Shabab, ligado à Al-Qaeda, a Etiópia tem sido amplamente poupada de ataques de retaliação dos militantes.
O Al-Shabab já mirou anteriormente Quênia, Uganda e Djibuti, que também enviaram tropas à Somália sob a bandeira da União Africana, para apoiar o fraco governo apoiado pela ONU contra a insurgência de militantes.
As autoridades etíopes, no entanto, prenderam recentemente diversos muçulmanos sob acusações de terrorismo e conspiração para estabelecer o Estado Islâmico no país. Uma corte sentenciou 18 pessoas a longas penas em agosto.
Os muçulmanos têm protestado desde 2011, acusando o governo de interferir em sua religião.
