Homem-bomba mata 21 pessoas em mesquita saudita

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Um homem-bomba matou 21 pessoas nessa sexta-feira (22) em uma mesquita xiita no leste da Arábia Saudita, disseram moradores e o ministro da Saúde, no primeiro ataque ao reino reivindicado por militantes do Estado Islâmico.

Foi um dos ataques mais mortais dos últimos anos no maior país do Golfo Árabe, onde as tensões sectárias foram ampliadas por quase dois meses de ataques aéreos liderados por sauditas contra rebeldes xiitas houthis no vizinho Iêmen.

Mais de 150 pessoas estavam orando quando a enorme explosão atingiu a mesquita imã Ali, no bairro de Al-Qadeeh, disseram testemunhas. Um vídeo postado na Internet mostrou uma sala cheia de fumaça e poeira, com pessoas ensanguentadas gemendo de dor. Mais de 90 pessoas ficaram feridas, afirmou o ministro da Saúde saudita à televisão estatal.

“Nós estávamos na primeira parte das orações quando ouvimos a explosão”, contou Kamal Jaafar.

O Estado Islâmico (EI) disse em um comunicado que um de seus homens-bomba, identificado como Abu Ammar al-Najdi, realizou o ataque usando um cinto carregado de explosivos, que matou ou feriu 250 pessoas, segundo o grupo de monitoramento SITE, baseado nos Estados Unidos. O EI afirmou que não vai descansar até que os xiitas, classificos por eles como hereges, sejam expulsos da península arábica.

Autoridades sauditas disseram que o grupo está se esforçando para atacar o reino, que, como maior exportador de petróleo do mundo, berço do Islã e campeão da doutrina conservadora sunita, representa um importante aliado para os países ocidentais que lutam contra o Estado Islâmico.

Iraque

A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos informou ontem que o Estado Islâmico tomou o posto fronteiriço de al-Tanf, o último dos três pontos de cruzamento oficial entre Síria e Iraque controlado pelo regime de Bashar al-Assad.

Com a nova conquista, a facção radical tem o domínio de duas passagens – anteriormente havia conquistado Bukamal. O posto de al-Yaarubia, no norte do país, está nas mãos de combatentes curdos, contrários ao ditador sírio e à milícia.

Segundo a organização, sediada em Londres, a conquista do posto de fronteira e da cidade histórica de Palmira, a 246 km de distância, fizeram com que a milícia chegasse ao controle de metade da Síria, enquanto o regime tem apenas 22%.

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