Jordânia diz que está disposta a libertar iraquiana em troca de piloto

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 O governo da Jordânia disse por meio de um porta-voz nesta quarta-feira (28) que o país está pronto para entregar a iraquiana Sajida al-Rishawi, presa por tentar realizar um ataque suicida, em troca da libertação de um piloto jordaniano capturado pelo grupo Estado Islâmico (EI). A exigência foi feita pelo EI na semana passada.

“A Jordânia está disposta a libertar a prisioneira Sajida al-Rishawi se o piloto jordaniano for libertado são e salvo”, declarou o porta-voz do governo, Mohammad al-Momeni, segundo a televisão jordaniana. Nada foi dito pelo porta-voz acerca do refém japonês Kenji Goto, também em poder do grupo radical.

Com 44 anos, Sajida al-Rishawi está detida em uma prisão jordaniana desde a sua condenação à morte, em setembro de 2006, por atos terroristas que remontam a 9 de novembro de 2005.

“Desde o início, a posição da Jordânia foi garantir a segurança de nosso filho, o piloto Maaz al Kassasbeh”, disse o porta-voz citado pela televisão.

Em sua conta no Twitter, o ministro jordaniano das Relações Exteriores, Nasser Judeh, pediu “provas de que o herói Maaz está vivo”. O EI não respondeu a esta solicitação.

O Estado Islâmico ameaçou executar nas próximas 24 horas o refém japonês e um piloto Muath al-Kasaesbeh se Amã não libertar a jihadista presa e condenada à morte, segundo um novo vídeo publicado na internet nesta terça-feira (27).

O vídeo, postado em sites jihadistas, mostra uma foto de Goto segurando a foto de al-Kasaesbeh, com a suposta voz de Goto formulando a ameaça. Sua autenticidade não pode ser imediatamente verificada. Autoridades japonesas se reuniram para avaliar a autenticidade.

Fontes oficiais e militares jordanianas apontaram, por sua vez, que a mensagem do EI exige a libertação da iraquiana em troca do refém japonês, mas não menciona a soltura do piloto.
“Mas ameaça matar os dois” se Al Rishawi não for libertada, disseram as fontes.

O Japão prometeu trabalhar com a Jordânia para conseguir a soltura dos dois reféns após a morte de outro japonês na semana passada, mas reiterou que não vai ceder ao terrorismo.

Na manhã desta quarta-feira, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, classificou de vis as ameaças do EI e pediu ajuda à Jordânia para libertar Goto.
Os militantes radicais capturaram um piloto jordaniano após a queda de seu avião durante uma operação da coalizão liderada pelos Estados Unidos no leste da Síria em dezembro.

 

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