Três meses após o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines, os parentes das pessoas a bordo do voo MH370 lançam neste domingo (8) um esforço para levantar US$ 5 milhões, cerca de 11 milhões de reais, e dar continuidade às investigações e até recompensa por informações concisas sobre o Boeing.
Um esforço multinacional para vasculhar as águas agitadas do Oceano Índico meridional não encontrou uma única pista concreta sequer sobre o paradeiro da aeronave, desaparecida desde 8 de março com 239 pessoas a bordo.
Após semanas de buscas subaquáticas esgotantes, as autoridades disseram que os quatro pings detectados como possíveis sinais da caixa-preta do avião e que foram usados ​​para estreitar a zona de buscas não eram do voo malaio. A busca subaquática foi adiada no final de maio.
Mas os parentes ainda exigem respostas, o que levou a recompensa por informações concisas sobre o Boeing.
“Esse mistério é sem precedentes na história da aviação e temos que trabalhar como uma comunidade coletiva com um objetivo de encontrar a verdade, o avião e os passageiros”, disse Ethan Hunt, líder do projeto.
Ele acredita que alguém sabe onde o avião está e que o dinheiro vai ser um incentivo para que a pessoa se pronuncie.
“Com ajuda da multidão, acreditamos que podemos alcançar o nosso principal objetivo que é recuperar o avião”, disse Hunt.
Uma empresa de investigação global vai acompanhar as pistas credíveis e trabalhar com autoridades para encontrar o voo, de acordo com ele. O avião desapareceu no trajeto Kuala Lumpur-Pequim e acredita-se que a aeronave tenha saído de sua rota sobre o Oceano Índico e seguido para a oeste da Austrália, onde as autoridades afirmam que a aeronave tenha caído.
A área de buscas foi reduzida após os primeiros pings serem detectados. Sem evidências tangíveis encontradas no local depois das buscas submarinas, que custam cerca de US$ 40 mil, ou ao menos 89 mil reais, por dia para operar.
A Austrália informou que vai negociar com empresas privadas para realizar a próxima fase das buscas, que deve começar entre o final de julho ou de agosto.
*Com CNN

