Ministério do Trabalho investiga caso de perseguição contra ciganos em Guarabira

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 Ciganos residentes na Paraíba estão denunciando os abusos que estão sofrendo na região de Guarabira. De acordo com as queixas da comunidade, perseguições e preconceitos resultaram na prisão de alguns ciganos naquele municípios. Para investigar as denúncias, o Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB) realizou uma reunião, na sede do órgão na Capital, para debater os relatos.

Foi assinado na terça-feira, 26, pelo procurador regional dos direitos do cidadão substituto Werton Magalhães Costa, um ofício solicitando que o delegado regional de Polícia Civil da Terceira Região, Luciano Carvalho Soares, em dez dias (a serem contados do recebimento), forneça informações ao MPF sobre a ocorrência.

As alegações são que quatro pessoas foram abordados e conduzidos à delegacia, onde foram fotografadas e detidas das 11h às 16h, sob a acusação de furto de telefone celular. Todavia, após a liberação, não receberam qualquer documento da autoridade policial referente aos motivos da detenção e da abordagem.

Segundo o procurador, a preocupação do MPF é garantir o respeito a qualquer direito humano. “Tanto os ciganos quanto outros grupos podem contar com a atuação do órgão. Após a resposta do delegado, saberemos se houve abuso e o MPF dará os encaminhamentos necessários”, explicou.

A reunião também contou com a presença do procurador federal dos direitos do cidadão adjunto Luciano Mariz Maia, bem como de representantes da Associação dos Ciganos de Pernambuco (Acipe) e do Conselho Estadual de Direitos Humanos de Pernambuco. Houve discussões, igualmente, sobre problemas com comunidades ciganas dos estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte.

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