Siga o canal do WSCOM no Whatsapp.
O parecer foi assinado pelo promotor de Justiça Otacílio Marcus Machado Cordeiro, que destaca, entre os principais pontos da denúncia, o aumento de 27,09% no número de servidores contratados pela Prefeitura de Campina Grande (PMCG) entre os meses de maio e julho de 2024. Além disso, o promotor aponta que a média salarial desses servidores foi aproximadamente 60% maior em comparação ao mesmo período do ano anterior.
“Em apertada síntese, aduz que houve aumento de 27,09% no número de servidores da PMCG entre os meses de maio a julho de 2024, e que a média salarial destes prestadores de serviços seria aproximadamente 60% maior ‘do que o mesmo período do ano anterior’, alegando constar tal informação em anexo à sua petição inicial”, afirmou.
Otacílio requereu que o processo siga seu curso, com a designação de uma audiência de instrução e julgamento. O pedido inclui a intimação de várias pessoas arroladas na ação, incluindo o próprio prefeito reeleito, o vice-prefeito eleito e os secretários municipais.
Em sua argumentação, o promotor defendeu que existem indícios suficientes para a investigação, independentemente da necessidade de comprovar o elemento subjetivo nas ações de Bruno Cunha Lima.
“Estabelecidas as premissas mínimas necessárias para a apreciação de supostas práticas de abuso do poder político, a análise das circunstâncias fáticas do presente caso, entende-se que se encontram elementos a serem investigados, haja vista que a hipótese sob exame prescinde da demonstração do elemento subjetivo específico na conduta do candidato”, declarou.