Cultura

Morre o escritor Affonso Romano de Sant’Anna, no Rio de Janeiro

O artista é autor de mais de 60 livros de diferentes gêneros, atuando principalmente na poesia e na crônica. 


04/03/2025

Affonso era viúvo da escritora Marina Colasanti, que morreu em 28 de janeiro (Foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)

Correio Braziliense

Na manhã desta terça-feira (4), morreu o escritor e poeta brasileiro Affonso Romano de Sant´Anna aos 87 anos. Diagnosticado com alzheimer em 2017, Affonso era mineiro, natural de Belo Horizonte, e morreu na própria residência, no Rio de Janeiro.

Affonso era viúvo da escritora Marina Colasanti, que morreu em 28 de janeiro deste ano. Ele foi cronista do Jornal do Brasil, O Globo, Estado de Minas e Correio Braziliense. O artista é autor de mais de 60 livros de diferentes gêneros, atuando principalmente na poesia e na crônica. Alguns títulos de Affonso são os três volumes da Poesia reunida, Como andar no labirinto, Tempo de delicadeza e Intervalo amoroso.

Estudou letras filosofia e integrou o movimento de vanguarda literária da década dos anos 1960. Na tese de doutorado da Universidade Federal de Minas Gerais, Affonso versou sobre o conceito de gauche na obra de Carlos Drummond de Andrade. Além de escritor, ele lecionou literatura e escrita no Brasil e no exterior, tendo também sido um dos idealizadores do curso de pós-gradua­ção em literatura brasileira na PUC-Rio.

De 1990 a 1996, Affonso foi presidente da Fundação Biblioteca Nacional. Recebeu algumas das principais honrarias brasileiras, como Ordem Rio Branco, Medalha Tiradentes, Medalha da Inconfidência, Medalha Santos Dummont.



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