A escritora e ativista Bell Hooks morreu nesta quarta-feira (15) aos 69 anos. “A autora, professora, crítica e feminista fez sua transição cedo, de casa, rodeada de familiares e amigos”, escreveu a família dela em um comunicado.
Ela estava doente e rodeada de amigos e familiares quando morreu, de acordo com a sobrinha, Ebony Motley.
The family of @bellhooks is sad to announce the passing of our sister, aunt, great aunt and great great aunt. The author, professor, critic and feminist made her transition early this am from her home, surrounded by family and friends. ?
— Enter Ebony (@Enter_Ebony) December 15, 2021
Uma das escritoras feministas e teóricas mais importantes de sua geração, ela era capaz de escrever ensaios com tom político, mas também bem pessoal.
Nesses textos, ela poderia também analisar clipes de Madonna ou a representação de negros americanos no cinema.
Watkins frequentou escolas segregadas no Condado de Christian, depois foi para a Universidade de Stanford na Califórnia e fez mestrado em inglês na Universidade de Wisconsin.
O doutorado em literatura, por sua vez, foi na Universidade da Califórnia em Santa Cruz.
O trabalho de Bell Hooks já foi descrito como “a redefinição do feminismo”. Para o jornal “Washington Post”, ela conseguiu ampliar um movimento que muitas vezes era visto principalmente como associado a mães e esposas brancas, de classe média e alta.


