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Perto de estrear no ‘JN’, Maju lembra como conheceu Bonner

Nas últimas horas, Maria Júlia Coutinho tem recebido “uma avalanche de mensagens”, como ela mesma define. Depois que a coluna publicou, nesta quarta-feira, 13, que a jornalista assumirá a bancada do “Jornal Nacional” na escala dos finais de semana, telespectadores passaram a enviar seus cumprimentos pelo Instagram e pelo Twitter. E os parentes e amigos estão telefonando e escrevendo para parabenizá-la:

– Fiquei sabendo no dia em que o Ricardo Boechat morreu. Depois dessa notícia ruim, veio a ligação da chefia. Contei só para os mais próximos. Ontem, com a publicação da notícia, a repercussão foi incrível. Ainda nem consegui responder a todas as mensagens. Meus familiares ficaram muito felizes porque conhecem a minha trajetória, mas também um pouco assustados, porque vai acontecer rápido, já no próximo sábado.

A jornalista, que desde 2014 fala sobre meteorologia no “Jornal Nacional”, conta que também foi surpreendida:

– Já tinham me sinalizado que eu chegaria a esse lugar em algum momento, mas eu não esperava que seria este mês. Talvez no próximo semestre ou no ano que vem.

Na internet, vários sites destacaram que Maria Júlia é “a primeira mulher negra” a apresentar o jornalístico. Ela faz ponderações.

– Primeiro, li a notícia publicada de forma objetiva. Depois, começaram a replicar acrescentando o fator raça. Claro que isso é simbólico e muito importante, mas quero destacar que minha trajetória foi o que me permitiu chegar a esse lugar, a chefia deixou isso claro. A Zileide Silva apresenta o ‘Jornal Hoje’; o Heraldo (Pereira) já fez o ‘JN’. Temos a Dulcineia Novaes em Curitiba. Daqui para a frente, acredito que será algo tão comum que não precisarão falar da ‘primeira negra’. Ficará no passado. Sou muito otimista. Tenho fé de que isso vai mudar – analisa ela, ressaltando que não se incomodou com a abordagem. – Sei que é representativo, só espero que isso não seja repisado.

Nesta quinta, 14, William Bonner parabenizou a colega pela internet. Maju, como é chamada por ele, diz que os dois têm “uma sintonia inexplicável”:

– Só fui conhecê-lo pessoalmente três anos depois de estrear com a previsão do tempo. Nossa troca de figurinhas sempre se deu pela tela (ela apresenta de São Paulo), por e-mail ou por telefone. Bonner é um dos meus padrinhos na Globo. Abriu as portas para mim, sempre me apoiou e foi justo comigo. Me deu toques e disse por onde eu deveria seguir. Temos uma relação de muita confiança, ele me deixa à vontade para fazer tudo da melhor maneira possível. Essa manifestação de carinho publicamente me deixou feliz. E me dá mais segurança.

Por causa da troca ao vivo com Bonner, a participação de Maria Júlia no “Jornal Nacional” foi conquistando o público. Por causa da repercussão, ela é constantemente abordada para falar sobre o tempo.

– Aonde quer que eu vá me perguntam sobre a previsão. Hoje, fiz uma entrevista com o Magal (ela conversou com o cantor Sidney Magal em seu programa na Rádio Globo) e ele me falou que sempre pedem para cantar ‘Sandra, Rosa, Madalena’. Comigo, também é assim. Todos querem saber se vai chover ou se vai fazer sol. E cada pessoa pergunta como se fosse a brincadeira mais original. Eu recebo tudo com muito carinho. É sinal do sucesso e da confiança que depositam em mim – diz ela, que inclusive mudou sua forma de se relacionar com o tema. – Quando eu fui chamada para apresentar, nem olhava a previsão. Agora, fico sempre ligada. Hoje, morro de medo de raios, coisa que não acontecia. Quando estou na praia e começa a escurecer, quero logo ir embora. Outro dia estava numa festa ao ar livre com meu marido e o tempo foi fechando. Coloquei todo mundo para dentro.

Casada desde 2009 com o publicitário Agostinho Paulo de Moura, Maria Júlia, que não se considera workaholic, aprecia os momentos em família nas horas vagas:

– Adoro tomar café com meu marido numa livraria, lendo trechos de um livro. Gosto de almoçar com a família, passear com minha cachorra, conversar com uma grande amiga, fazer ginástica e pilates e nadar. Também vou à feira sempre. Meu marido é quem compra, eu só acompanho. Ele é bom na cozinha. Fico só aprendendo.

Kogut / O Globo

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